Paulo Roberto Falcão, 58, não é mais o técnico do Bahia. A terceira derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro, na noite desta quinta-feira, agora para o Fluminense, por 4 a 0, no Rio, derrubou o ex-jogador da seleção e ex-comentarista da Globo do clube nordestino, onde foi campeão estadual há dois meses.
“Em virtude de preservar e se preocupar com o Esporte Clube Bahia, o técnico Paulo Roberto Falcão, em decisão conjunta com o presidente Marcelo Guimarães Filho, entenderam que não deveria continuar com o trabalho à frente da equipe”, diz a nota do site do time baiano, hoje na vice-lanterna do Nacional.
A campanha acumula só um triunfo, com quatro empates e cinco derrotas. Falcão dará uma entrevista coletiva à tarde, no CT do Bahia, para falar sobre o assunto. Antes, ainda no vestiário do Engenhão, depois do tropeço ante o Flu, ele tentava despistar: “Não pensei nisso [demissão]. Meu objetivo é de ajudar o Bahia. Em nenhum momento vou atrapalhar. Conversei um pouco com os jogadores porque eles sentem bastante. Eles se esforçaram. Temos que ter tranquilidade, capacidade de entender o momento. Vamos refletir em cima deste jogo. Repito: o que eu quero é o melhor para o Bahia. Vamos tentar levantar o moral dos jogadores, mostrar as falhas…”
Domingo, contra o Coritiba, a equipe será comandada pelo auxiliar Eduardo Barroca.
Falcão havia desembarcado em Salvador em fevereiro para ser o substituto de Joel Santana, que aceitou proposta do Flamengo, ex-clube de Vanderlei Luxemburgo. De lá para cá, após um um início que empolgou a torcida, com série de vitórias e até status de ataque mais positivo do Brasil, culminando com o título baiano (inédito desde 2001), amargou uma eliminação com duas derrotas para o Grêmio nas quartas de final da Copa do Brasil e passou a viver sob pressão devido ao começo ruim no Brasileiro.
Os nomes de Caio Júnior e Renato Gaúcho já são especulados como candidatos à sucessão.
PORTAL DA FEIRA
Val Gusmão
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