Pouco mais de um mês depois da oficialização da campanha eleitoral nos municípios, pelo menos, sete postulantes ao cargo de prefeito na Paraíba já abandonaram o barco e fugiram da disputa. Alguns justificaram a desistência alegando problemas de saúde e outros foram envolvidos em escândalos que prejudicaram a sua campanha.
Neste último caso enquadra-se o prefeito do município de Sapé, João Clemente Neto (DEM). Conhecido por João da Utilar, ele foi preso no final de junho pela Operação Pão e Circo desencadeada pela Polícia Federal, Ministério Público e Controladoria Geral da União, acusado de desvio de verbas públicas que deveriam ser voltadas para festas tradicionais do município. Depois da prisão o democrata ainda persistiu na disputa, mas no dia 26 de julho anunciou a sua desistência.
Em Cachoeira dos Índios, o também atual prefeito da cidade, Arlindo Francisco (PR),anunciou neste final de semana a sua retirada da disputa alegando problemas de saúde e deve passar por uma cirurgia. O problema o teria tirado da briga pela prefeitura.
No município de Solânea a desistência ficou por conta do PTB. Desde o início do lançamento de sua candidatura, o professor Josenias Pereira, não teria ficado satisfeito com a indicação de seu nome para disputar a prefeitura.
Após o indeferimento de seu registro pelo juiz zonal, os boatos de uma possível renúncia começaram a tomar fôlego. Depois de ter tido a candidatura deferida pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), ele confirmou a sua renúncia e desistiu da briga. Ele tinha o apoio do prefeito Dr. Chiquinho que também foi preso pela Operação Pão e Circo em junho.
Também renunciaram ao título de candidato a prefeito os postulantes de Malta (Márcio Bizerra Wanderley – PRB); Nova Olinda (Maria Galdino Irma – DEM); Rio Tinto (José Fernandes Gorgonho Neto – PSB); e, Santa Rita (José Paulo Vitorino dos Santos – PTB).
Fonte: PolíticaPB
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