Esqueleto encontrado na Bulgária neste ano tinha estaca no peito, assim como o da Inglaterra (Foto: AP)
Arqueólogos encontraram um túmulo com reminiscências de mais um suposto “vampiro” da Idade Média, de cerca de 550 a 700 d.C., em Nottinghamshire, Inglaterra.
A ossada continha espetos de metal cravados nos ombros, coração e tornozelos, segundo o tabloide inglês Daily Mail.
Apesar de, atualmente, vampiros fazerem parte de um imaginário popular que inclui fantasias, filmes (até para adolescentes, como a saga Crepúsculo) e contos de horror, na época o assunto era coisa séria.
Este esqueleto, acreditam os arqueólogos, foi enterrado desta forma por ser um “morto perigoso” — ou seja, as pessoas temiam que ele pudesse ressurgir dos mortos e voltar à vida.
Matthew Beresford, arqueólogo que reportou a descoberta, explica esta figura mitológica do morto-vivo.
— O clássico retrato do morto perigoso — mais comumente conhecido hoje como vampiro — é um cadáver morto-vivo levantando de seu túmulo, e tudo o que achamos do período reflete isso.
Dois esqueletos do tipo foram encontrados na Bulgária, em junho deste ano, datados da era medieval e com peitos perfurados com barras de ferro.
A descoberta, segundo historiadores, ilustra uma prática pagã, comum em algumas aldeias búlgaras até um século atrás.
Fonte: R7
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