No quarto dia de ataques em Santa Catarina, quatro ônibus foram incendiados, sendo três em São José e um na Caiera do Saco dos Limões, na capital.
Em Florianópolis, o ataque foi por volta das 20h40 desta quinta-feira (15). O incidente foi na Rua Custódio Fermino Vieira, principal via do bairro. Segundo os bombeiros, o ônibus foi incendiado no final da rua, próximo ao morro.
De acordo com os bombeiros, os dois criminosos mandaram os ocupantes do ônibus descerem e atearam fogo ao veículo. Não houve vítimas. O cobrador e motorista foram para O 2° DP da capital para prestar depoimento.
Três ônibus foram atingidos e não houve feridos
(Foto: Glauco Araújo/G1)
Três ônibus foram atingidos e não houve feridos
(Foto: Glauco Araújo/G1)
Em São José, três veículos foram incendiados na garagem de uma empresa de ônibus no km 5 da rodovia SC-407, em São José, na Grande Florianópolis. O fogo começou às 22h18 desta quinta.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, equipes de São José e Palhoça foram destacadas para combater as chamas.
No momento do ataque, havia na garagem apenas o vigilante Pedro Muller Júnior, de 59 anos. Ele contou ao G1 que dois homens chegaram a pé e o renderam na guarita. Ele ficou sob o domínio dos criminosos enquanto eles derrubavam combustível e colocavam fogo nos ônibus.
Vigilante Pedro Muller, 59 anos, se "defendeu" de
ataque com ajuda da imagem de Nossa Senhora
que carrega no bolso (Foto: Glauco Araújo/G1)
Vigilante Pedro Muller, 59 anos, se "defendeu" de
ataque com ajuda da imagem de Nossa Senhora
que carrega no bolso (Foto: Glauco Araújo/G1)
Ainda segundo o vigilante, um terceiro homem apareceu. Eles estavam armados com uma espingarda. "Tirei a imagem de Nossa Senhora do bolso e pedi para ela me proteger", contou o vigilante.
Os criminosos fugiram correndo no meio da vegetação próxima. O vigilante não foi ferido.
Desde a tarde de segunda-feira (12), Santa Catarina registra ataques a ônibus, bases da Polícia Militar (PM) e Polícia Civil e veículos particulares em pelo menos 11 cidades.
Autoridades do estado investigam a hipótese de que as ações criminosas estejam relacionadas às denúncias de maus-tratos em presídios do estado.
G1 SC
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