Izileide Aparecida foi encontrada morta pela própria mãe na casa onde morava com o suspeito
Um rapaz de 29 anos suspeito de espancar a mulher dele, Izeleide Aparecida da Silva, de 31 anos, até a morte em Sorriso, a 420 quilômetros de Cuiabá, foi preso neste final de semana. Fernando Aparecido da Costa havia se apresentado dois dias após o crime, ocorrido no último dia 28, mas como já tinha passado o prazo para a prisão em flagrante ele havia sido liberado pela Polícia Civil de Tapurah, a 414 km da capital. Agora, foi detido após ter a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Ao chegar na cadeia pública de Sorriso onde está detido, o suspeito, que estava com uma bíblia nas mãos, disse que não teve a intenção de matar a mulher dele e que havia se arrependido. "Ela me ofendia muito e eu perdi a cabeça, a agredi. Jamais queria matá-la, mas exagerei nas agressões e chegou a esse ponto. Dei chutes e socos nela", afirmou. Ele contou ainda que na data do crime teve uma série de discussões com a mulher por ciúmes. "Ela sentia muitos ciúmes de mim com as amizades dela e me humilhava na frente dos outros", disse.
Segundo ele, a maioria das pessoas que conhecia em Sorriso, onde morava há dois anos, era através da vítima. "Ela dizia que eu estava morando na casa dela e por isso eu tinha que respeitá-la, mesmo sem ter feito nada. Ela jogava minhas coisas no chão para eu ir embora, daí eu pegava as roupas para ir embora, mas ela saía de carro atrás de mim. Uma vez quase me atropelou porque não era para eu ir embora e a gente sempre acaba voltando", afirmou.
O delegado da Polícia Civil de Tapurah, Luiz Henrique de Oliveira, que acompanhou a transferência de Fernando, disse que ele se apresentou espontaneamente. "Quando se apresentou espontaneamente, ele disse que ficaria à disposição caso fosse decretada a prisão preventiva", frisou.
Izileide foi encontrada morta pela própria mãe na casa onde morava com o suspeito, em Sorriso, com ferimentos no rosto e na cabeça. À polícia, o suspeito disse ter matado a mulher com vários socos. No entanto, o laudo da perícia que deve apontar se realmente não foi utilizada nenhuma arma ou objeto durante o crime. O caso continuará a ser investigado pela Polícia Civil.
G1
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