Delegados apresentaram detalhes do sequestro
em entrevista coletiva (Foto: Silas Batista/G1)
O quarto suspeito de sequestrar a irmã caçula do jogador de futebol Hulk, o suplente de vereador Rodolfo Sinfrônio (PSD), se apresentou à Polícia Civil acompanhado por um advogado por volta das 18h (horário local) desta quinta-feira (8). Rodolfo é apontado pela polícia como um dos mandantes do sequestro de Angélica Aparecida Vieira, mas ele nega envolvimento no crime.
A informação foi confirmada pelo delegado regional de Campina Grande, Marcos Paulo Vilela. Ele ainda acrescentou que o suspeito vai ser interrogado na Central de Polícia e que será cumprido o mandado de prisão preventiva contra Rodolfo.
O segundo suspeito de liderar o grupo é o empresário do setor de alimentação Élio Pereira da Silva, que no primeiro momento se apresentou à polícia como a única testemunha do sequestro. Ele foi detido depois que diversas contradições foram constatadas em seu depoimento. Élio é proprietário de um restaurante que fornecia alimentos para empresa em que Angélica estagia. Ela é estudante de Nutrição.
Os delegados explicaram que com a ausência de Élio, apontado como o cabeça da ação, os outros três criminosos ficaram sem estratégias para continuar com o sequestro.
Cativeiro usado por suspeitos de sequestro da
irmã de Hulk (Foto: Silas Batista/G1)
Cativeiro usado por suspeitos de sequestro da
irmã de Hulk (Foto: Silas Batista/G1)
Além de Élio, também foram detidos Vitor Hugo e José Elinton que estão na Central de Polícia. José Elinton disse que era cliente do restaurante e conhecido de Élio. Durante uma conversa, acabou querendo participar do crime porque estava passando por dificuldades financeiras por conta de dívidas. Foi ele quem resolveu libertar Angélica do cativeiro.
A polícia contou, durante entrevista coletiva à imprensa na Central de Polícia de Campina Grande, que ele pediu perdão para estudante e em seguida a soltou. Ele contou que receberia R$ 6 mil pelo sequestro. Os criminosos, segundo a polícia, não chegaram a entrar em contato com a família, mas confessaram que iriam pedir R$ 300 mil pelo resgate.
“Eles disseram que estavam passando por dificuldades financeiras e viram no sequestro uma mina de ouro”, contou o delegado Henri Fábio na quarta-feira (7) durante a coletiva.
O caso
O caso
Angélica Aparecida Vieira, irmã mais nova do atacante Hulk, voltou para casa por volta das 12h (horário de Brasília) da terça-feira (6), no bairro Alto Branco, em Campina Grande.
A jovem, de 22 anos, estava desaparecida desde o início da tarde desta segunda (5). Segundo a polícia, ela estava no carro de Élio Pereira da Silva, proprietário de um restaurante que fornece alimentos para empresa em que Angélica estagia, por volta das 14h, em frente a um restaurante no bairro do Catolé, quando foi levada por criminosos.
O então colega de trabalho, Élio Pereira, disse em seu primeiro depoimento que o carro foi deixado no local da abordagem. Ele também disse que passou mal e chegou a ser levado para o hospital Pedro I, onde passou por exames e foi liberado. Com o andamento da investigação, a polícia passou a apontar o empresário como um dos mandantes do sequestro.
Do G1 PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário