Bandidos colocam o caixa eletrônico no caminhão Foto: Reprodução de vídeo
A Polícia Civil investiga a atuação da quadrilha acusada de roubar um caixa eletrônico com a ajuda de uma retroescavadeira em Belford Roxo, na última segunda-feira, em pelo menos outros dois crimes semelhantes, usando o mesmo trator. A máquina teria sido roubada de obras de urbanização na região do Morro da Pedreira, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio.
O primeiro roubo aconteceu às 2h30m de 3 de outubro, em um posto na Avenida Pastor Martin Luther King, em Deodoro. O segundo, três dias depois, foi às 5h, num mercado na Estrada do Camboatá, na Pavuna.
Na ação de segunda-feira, os criminosos demoraram 11 minutos para roubar os dois caixas eletrônicos de dentro de uma farmácia na Avenida Automóvel Clube, em Belford Roxo. Às 3h51m, as câmeras de segurança flagraram um caminhão baú estacionando. Dois homens vestidos de calça, casaco, tênis, touca e boné aparecem.
Da câmera de dentro do estabelecimento, é possível ver a retroescavadeira quebrando a parede e arrancando um dos caixas. O outro caixa permanece funcionando. O trator, então, leva o equipamento para dentro do caminhão. Em menos de dois minutos, o veículo vai embora. Enquanto esperam o retorno do caminhão, os bandidos fazem um arrastão e levam pertences de motoristas de um Celta, um Siena, um ônibus e uma moto.
Depois do arrastão, os bandidos liberam os motoristas sem levar os carros. Poucos minutos depois, apesar de não aparecer na imagem, o caminhão retorna e leva o outro caixa eletrônico. Ao todo, seis criminosos aparecem nas gravações. Em cada caixa eletrônico, haveria cerca de R$ 20 mil.
De acordo com o delegado Rodrigo Santoro, titular da Delegacia de Roubos e Furtos, a quadrilha estaria abrigada, no dia do roubo, na favela Gogó da Ema, em Belford Roxo. A comunidade é dominada pela mesma facção criminosa que controla as bocas de fumo da Pedreira, a 13 quilometros dali.
— Eles desceram do Gogó da Ema, assaltaram e voltaram pra lá — informou ele.
Ainda segundo o delegado, a quadrilha estaria ligada a outros crimes financeiros, como dois roubos de carro-forte (no Top Shopping, em Nova Iguaçu, e no Ceasa, ambos no primeiro semestre de 2012) e roubo de cargas.
Extra
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