Antes de escrever essa matéria, deixo claro que eu sei que na hora de um julgamento, o fato em si não vale lá muita coisa, e sim aquilo que se pode provar. E ainda bem que é assim. Não é mesmo?
Contudo, temos que questionar. O que há de mentira, ou difícil de provar em fatos que se repetem por várias vezes e em vários lugares?
O que estamos vendo falar em Ribeira do Pombal, já se falou outras vezes aqui mesmo, e se fala também em tantas outras cidades de todo o Brasil.
Demissão de contratados e comissionados após uma eleição, quem nunca ouviu falar disso? Então por que a surpresa e a indignação? Aquilo que já é de “costume” não passa a valer? Que me respondam os juristas, não são dos “costumes” que nascem as normas? Portanto, isso é um costume há muito utilizado em várias gestões. Antes da eleição, empregos, depois, demissão. Isso acontece sempre. Ou será que alguém vai dizer que isso é fruto da minha imaginação?
Acostumem-se, pois uma das prerrogativas do Estado Democrático de Direito é a aceitação da vontade da maioria, e foi a maioria que escolheu que seja assim. Ou não foi?
Fonte: Vinícius Santana / RIBEIRA DO POMBAL
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