Por Gusmão Neto
De bobo, o governador Jaques Wagner só tem a cara. Sabido que só, o chefe do Executivo baiano usa de duas estratégias ao se aproximar do prefeito ACM Neto. A primeira é que o petista, em baixa junto à opinião pública, usa seu poder de chefe de Estado para pongar na popularidade do novo prefeito de Salvador. A segunda tática é usar esse alinhamento de “malandragem política” para provocar ciumeira entre os grupos que fazem oposição ao governo petista. Neto, por sua vez, que de bobo não tem nem a cara, apesar de saber dos interesses de Wagner, não pode dar um gelo no governador, porque não pode agir com descaso em uma parceria institucional entre Município e Estado. Seria um prato cheio para o PT.
Interessante foi a declaração do ciumento petista Nelson Pelegrino no Twitter. Ele disse que essa aproximação é “jogo de esperto e tem data para acabar, 2014”. E não é que o candidato a prefeito derrotado deu uma dentro. Ele só errou ao usar o “esperto” no singular, pois a recíproca da malandragem é verdadeira. É aquela coisa: Wagner pensa que engana e Neto finge que acredita.
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