Por Jeremias Silva
Enquanto isso continua a saga do PCdoB para conseguir o emprego da camarada Olívia Santana. Alçada à condição da candidata a vice-prefeita na chapa de Nelson Pelegrino (PT), a “Negona da cidade” abriu mão de uma reeleição garantida à Câmara de Vereadores. Agora, como poderá ser recompensada por ter atendido a esta missão?
De maneira quase servil, o PCdoB parece aceitar a ideia de sacrificar a boa performance do atual secretário da Copa Ney Campelo para emplacar Olívia no cargo. Muita gente no governo Wagner e no próprio partido rechaça essa proposta, pois os projetos e ações relacionadas à pasta poderiam sofrer soluções de continuidade perto do início dos jogos mundiais em Salvador.
Ora, se a Secretaria Extraordinária da Copa é ocupada (e bem ocupada) pelo PCdoB, qual o motivo da troca da titularidade? Apenas dar um emprego à Olívia para “pagar” pela sua lealdade ao partido e ao projeto do time de Lula, Wagner e Dilma? Não é justo com a história da própria comunista.
Pelo visto, a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE) deverá entrar em cena para conseguir uma colocação para a ex-vereadora. Pelo menos, foi o que disse em tom irônico, na frente da Câmara Municipal, um ex-vereador que também aguarda um emprego: “Não é nessa secretaria que tem o SINE?”
O PCdoB e o governo Wagner deveriam ter mais respeito com a história de vida e trajetória política de Olívia Santana, e poupá-la desse bullying político.
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