Por Jeremias Silva
Pronto. Já é Carnaval, cidade, acorda pra ver! Em Salvador, todas as atenções estão voltadas para a realização da maior festa de rua do planeta.
Enquanto isso, os temas que imperavam na mídia começam a deixar de existir antes dos mágicos sete dias de folia no Campo Grande e na Barra. Por algum momento, os buracos nas vias da cidade, o péssimo atendimento no posto de saúde, a falta de pagamento dos trabalhadores terceirizados da Prefeitura, as consequências das chuvas nas encostas e canais, a precariedade das estações de ônibus, e até mesmo, a deficiência do serviço do Elevador Lacerda deixam de existir, pois serão escondidos debaixo das roupas largas (talvez) do Rei Momo.
Enquanto isso, os temas que imperavam na mídia começam a deixar de existir antes dos mágicos sete dias de folia no Campo Grande e na Barra. Por algum momento, os buracos nas vias da cidade, o péssimo atendimento no posto de saúde, a falta de pagamento dos trabalhadores terceirizados da Prefeitura, as consequências das chuvas nas encostas e canais, a precariedade das estações de ônibus, e até mesmo, a deficiência do serviço do Elevador Lacerda deixam de existir, pois serão escondidos debaixo das roupas largas (talvez) do Rei Momo.
A política do “pão e circo” cabe perfeitamente para ilustrar esse cenário onde as ilusões tomam corpo, e a realidade evapora para o bem daqueles que nada fazem para mudar as mazelas sociais encravadas na cidade.
Após a folia momesca, quando o limite do cheque especial tiver sido totalmente utilizado, e os pés ainda inchados depois de alguns dias sofrendo em um tênis inapropriado, o amor de Carnaval termina, e a dura e cruel realidade volta a acontecer.
A chuva passou cidade, e o sol vem aí, e depois de nove meses veremos os resultados de brincadeira de menina fazendo menino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário