As mudanças ministeriais anunciadas pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira (15) foram entendidas pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), possível candidato tucano às eleições presidenciais de 2014, como sendo “motivadas pela tentativa de reeleição”, segundo nota publicada no site do partido.
Aécio disse que esse tipo de alteração deveria ser feito para “melhorar a eficiência da administração” e para “diminuir o peso da máquina pública”. Ele acrescentou que Dilma não agiu dessa forma.
Para o senador, as trocas foram maneiras de “não deixar — e se possível, diminuir — espaços para novas alianças partidárias”. O tucano criticou as mexidas na equipe do governo e disse que “a prioridade [de Dilma] é garantir tempo na propaganda eleitoral”.
A presidente empossou no sábado (16) Antônio Andrade, na Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Manoel Dias, no Trabalho e Emprego; e Moreira Franco, na Secretaria de Aviação Civil, remanejado da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Ela pediu que todos trabalhem para modernizar os ministérios e melhorar os serviços prestados pela pasta.
Durante posse de novos ministros, Dilma diz que Brasil não pode ser dirigido sem coalizão
Ainda na cerimônia, Dilma declarou que “governar é, necessariamente, fazer escolhas” e que, em um país desigual como o Brasil, é preciso contemplar as várias visões políticas para conseguir unidade de gestão.
"A capacidade de criar coalizões é crucial para um país, principalmente para um país com essa diversidade e com essa dimensão territorial. [...] Esse país não pode ser dirigido sem essa visão de compartilhamento de coalizão."
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