Nos próximos três anos serão investidos aproximadamente R$ 875 milhões nas atividades de exploração e produção nas bacias do Recôncavo e Tucano Sul, ambas em solo baiano. Esta é a estimativa do secretário do Planejamento do Estado, José Sergio Gabrielli, após o encerramento, nesta terça-feira (14), da 11ª rodada de licitações de blocos para exploração e produção de petróleo e gás natural, que arrecadou para os cofres da União cerca de R$ 2,8 bilhões em bônus.
De acordo com Gabrielli, estes investimentos ocorrerão, sobretudo, na perfuração. “Projetamos que sejam perfurados, nas duas bacias, 57 poços ao custo aproximado de R$ 720 milhões”, afirma o secretário.
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) ofertou 289 blocos (123 em terra e 166 em mar), distribuídos em 11 bacias sedimentares: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Sergipe-Alagoas, Recôncavo e Tucano Sul.
Além de manter e aumentar a produção nacional de petróleo e gás natural, outro objetivo desta rodada foi o de diversificar geograficamente a indústria petrolífera com vistas à redução das desigualdades regionais e sociais no Brasil. Cinco das 11 bacias incluídas se localizam na chamada margem equatorial, que abrange estados do Norte e do Nordeste do Brasil, de menor desenvolvimento relativo.
Potencial
Uma das oportunidades do setor refere-se ao gás natural em reservatórios não convencionais, que são aqueles retirados das rochas sedimentares de folhelho. Estimativas da ANP indicam que apenas a Bacia do Recôncavo possui 20 trilhões de pés cúbicos (TCF).
“A reserva de gás natural armazenada em reservatórios convencionais de todo Brasil é da ordem de 16 TCF, ou seja, apenas a Bacia do Recôncavo pode conter 25% mais gás natural do que todo gás descoberto até hoje no país, o que daria para suprir a necessidade nacional durante quase 20 anos, desde que mantido o consumo atual”, afirma Gabrielli.
Pela similaridade geológica com a Bacia do Recôncavo, a Bacia do Tucano Sul tem grande potencial de também conter grandes volumes de gás natural em reservatórios não convencionais. Além do gás, também são esperados encontrar volumes igualmente significativos de petróleo nas duas bacias.
De acordo com o titular da pasta do Planejamento, apesar do desenvolvimento da produção de óleo e gás de reservatórios não convencionais assumir proporções significativas em escala mundial, ainda é incipiente no Brasil, onde há atividade de exploração apenas na Bacia do São Francisco (Minas Gerais). “Na Bahia ela é inexistente, porém o estado tem duas bacias (Recôncavo e Tucano Sul) de grande potencial para reservatórios não convencionais, além de contar com expressiva malha de gasodutos”, explica o secretário.
A possibilidade de encontrar shale gas e shale oil, que são produtos não convencionais, em uma das bacias exploratórias do estado, fortaleceria a economia estadual. Se aparecer gás temos infraestrutura para injetá-lo na economia baiana e brasileira, pois temos o Gasene, que liga a malha do Nordeste ao Sudeste.
Uma das oportunidades do setor refere-se ao gás natural em reservatórios não convencionais, que são aqueles retirados das rochas sedimentares de folhelho. Estimativas da ANP indicam que apenas a Bacia do Recôncavo possui 20 trilhões de pés cúbicos (TCF).
“A reserva de gás natural armazenada em reservatórios convencionais de todo Brasil é da ordem de 16 TCF, ou seja, apenas a Bacia do Recôncavo pode conter 25% mais gás natural do que todo gás descoberto até hoje no país, o que daria para suprir a necessidade nacional durante quase 20 anos, desde que mantido o consumo atual”, afirma Gabrielli.
Pela similaridade geológica com a Bacia do Recôncavo, a Bacia do Tucano Sul tem grande potencial de também conter grandes volumes de gás natural em reservatórios não convencionais. Além do gás, também são esperados encontrar volumes igualmente significativos de petróleo nas duas bacias.
De acordo com o titular da pasta do Planejamento, apesar do desenvolvimento da produção de óleo e gás de reservatórios não convencionais assumir proporções significativas em escala mundial, ainda é incipiente no Brasil, onde há atividade de exploração apenas na Bacia do São Francisco (Minas Gerais). “Na Bahia ela é inexistente, porém o estado tem duas bacias (Recôncavo e Tucano Sul) de grande potencial para reservatórios não convencionais, além de contar com expressiva malha de gasodutos”, explica o secretário.
A possibilidade de encontrar shale gas e shale oil, que são produtos não convencionais, em uma das bacias exploratórias do estado, fortaleceria a economia estadual. Se aparecer gás temos infraestrutura para injetá-lo na economia baiana e brasileira, pois temos o Gasene, que liga a malha do Nordeste ao Sudeste.
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