Além de parcialmente carbonizado, o corpo de Kaik apresentava sinais de tortura, principalmente nas costas, aparentando chicotadas. Os policiais que compareceram ao local onde o corpo foi encontrado, disseram ao CN que a impressão é que de que realmente houve uma sessão de tortura seguida do ato incendiário, pois havia indícios que Kaik teria se deslocado por quatro a cinco metros agonizando com o corpo em chamas, mas somente a perícia técnica do DPT de Feira de Santana para onde foi encaminhado poderá afirmar se o jovem foi queimado vivo.
Membro de uma família de sete irmãos, sendo o mais velhos dos homens, Kaik era filho do músico Dida, ex-contrabaixista da banda Nova Energia, hoje extinta e atualmente mixador da banda Phahinô. Até as primeiras horas desta quinta-feira (23) o pai não havia sido informado do fato, pois está trabalhando na cidade de Sento Sé.
Vizinhos disseram ao CN que viram Kaik pela última vez ás 18h de quarta-feira,22, e que era uma pessoa querida no bairro, apesar e apresentar sinais de anormalidade após ser afetado pela meningite quando tinha 14 anos e ficou com sequelas perdendo o tato da mão direita, dificuldades para falar, esquecimento e alguns momentos com certa agressividade.
Segundo a polícia, Kaik já foi preso por “vias de fato” ou seja, brigar nas ruas durante festas.
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Por: Valdemí de Assis - Calila Notícias/ fotos: retironoticias
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