vice-prefeito do município de Pedro Alexandre, Tonho de Zezinho (PP), sofreu uma tentativa de homicídio na noite deste sábado (04/05). Segundo as informações, ele estava em seu carro, quando sofreu uma perseguição e começaram a efetuar vários disparos contra o veículo.
Tonho de Zezinho, que não foi atingido por sorte, reagiu após se esconder durante a tentativa de homicídio. Os motivos da tentativa de assassinato contra o vice-prefeito são desconhecidos.
Este é o segundo caso desse tipo que acorre no município de Pedro Alexandre em menos de 20 dias. Antes, alguns homens disparam vários tiros em um moto de um cidadão de Pedro Alexandre após outra tentativa de homicídio.
Por telefone, o radialista Carlino Souza conversou com o Delegado Regional, Dr. Mozart Cavalcanti, quando o mesmo afirmou que as investigações serão apuradas e que pedirá ao Secretário de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) um policiamento ostensivo para o município. “O fato vem sendo apurado com reservas”, garantiu o Delegado Regional.
Também por telefone, o Juiz da Comarca de Jeremoabo, Dr. Antônio Henrique da Silva, disse ao radialista que “a Segurança Pública nos municípios de Coronel João Sá e Pedro Alexandre é um verdadeiro descaso e abandono por parte do Governo do Estado”.
“A situação aí em Pedro Alexandre e Coronel João Sá é disso pra pior. Eles tão começando dar “um tapa” na cara da democracia. A polícia como todo precisa sair da sair da inércia. Ninguém move um palito pra nada, chamem reforço”, disse Dr. Antônio Henrique.
O juiz acredita que falta efetividade nas ações por parte da polícia e isso seria o grande motivo pela insegurança que o município vem vivenciando. “Eu estou cansado de discurso bonito, quero um trabalho efetivo”, desabafou o Dr. Antônio Henrique.
Quanto à questão da violência em Coronel João Sá e Pedro Alexandre, o magistrado disse que vem tentando contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado desde o inicio do ano passado, “mas até o momento o secretário, Dr. Maurício Telles Barbosa, não manifestou nenhum interesse em solucionar os problemas”. E acrescenta: “Até hoje as famílias choram o sangue derramado e esperam por respostas”.
Informações: Carlino Souza e Interior da Bahia
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