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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Reforma política: Partidos aceitam plebiscito, mas Congresso terá palavra final

Após reunião com presidentes dos partidos aliados, Mercadante disse que Dilma pretende mandar proposta de plebiscito ao Congresso na próxima semana
A presidente Dilma Rousseff pretende encaminhar na semana que vem ao Congresso Nacional a proposta de plebiscito sobre a reforma política, mas esse prazo ainda depende de uma resposta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta quinta-feira (27).
Em reunião com Dilma, os presidentes dos partidos aliados aceitaram a realização da consulta. Após o encontro, Mercadante, que tem sido o porta-voz da presidente nesta questão, disse que o plebiscito servirá para "balizar" a reforma política, mas que a palavra final será do Congresso Nacional. A presidente também terá reuniões com os líderes dos partidos aliados da Câmara e do Senado.
Agência Brasil
A presidente Dilma discute com presidentes de partidos aliados plebiscito para a reforma política
Os partidos de oposição definiram hoje (27) que em um provável encontro com Dilma não vão se limitar ao debate sobre a reforma política. Até o momento, porém, os líderes dos partidos oposicionistas não receberam convite formal da presidente.
Para a oposição, o tema da reforma política não é a prioridades dos movimentos populares. Segundo eles, a ideia de realização de um plebiscito está sendo usado como “cortina de fumaça” para desviar o foco do que precisa ser mudado.
“Havendo o convite, ele será aceito, evidentemente, mas vamos discutir com nossos partidos qual é a mensagem que vamos levar porque a nossa proposta é diferente da dela ( Dilma Rousseff) ”, disse o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP). “Não está na pauta, efetivamente, como tópico, a reforma política. Temos outros assuntos para tratar como a melhoria da saúde, da educação, do transporte e o combate à corrupção”, acrescentou o tucano.
Para o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), se o governo realmente tivesse como prioridade a reforma política, ele poderia reunir a sua base no Congresso para aprovar mudanças.
De acordo com o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), se realmente houver o convite da presidente para o diálogo com as oposições, os partidos definirão uma pauta conjunta para, em seguida, propor uma data para o encontro.
“Vamos elaborar a nossa pauta e iremos ao encontro da presidente na data que for definida pelos nossos presidentes dos partidos. Teremos uma pauta conjunta das oposições articuladas, uma pauta que o governo não quer assumir”, pontuou Caiado.
Com Reuters e Agência Brasil

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