Foto: Robson Mendes
O advogado Carlos Rátis será o interventor
Durante o julgamento, a desembargadora Lisbete Maria de Almeida votou pela revogação da liminar e foi acompanhada pelos demais companheiros, o desembargador Edmilson Jataí e Dinalva Gomes Laranjeira, configurando-se decisão por unanimidade, 3 votos a 0. A desembargadora Dinalva Gomes substituiu o voto do desembargador Clésio Rômulo, que alegou impedimento de votar por ser torcedor do Vitória e "odiar o Bahia", conforme o mesmo declarou.
Nomeado pelo juiz Paulo Albiani, que na segunda sequer tomou conhecimento da ação cautelar do Bahia, dando sinais claros de que a intervenção aconteceria nesta terça, o advogado Carlos Rátis será o interventor do clube. Com o auxílio dos advogados Cyrano Vianna Neto, Alexandre Valente Derschvm e Danilo Pessoa de Souza Tavares, ele terá a missão de democratizar o clube promovendo o quanto antes as eleições diretas. Procurado, Rátis disse que só irá se pronunciar depois que a decisão for publicada no Diário Oficial. Ele deve ganhar remuneração de R$ 60 mil pelo cargo.
Na segunda, o movimento Bahia da Torcida, que exige entre outras coisas a democratização do clube e a renúncia do presidente Marcelo Guimarães Filho, lançou nota à imprensa apoiando a deposição do presidente, mas pedindo ao torcedor que se manifeste de forma prudente diante das decisões do TJ-BA. "É importante alertar que manifestações perto do tribunal não vão ajudar. O jogo está a nosso favor, se houver qualquer perturbação da ordem antes do julgamento, pode servir para ele não acontecer normalmente e isso é o que a gente não quer. Esse alerta partiu de uma orientação jurídica. Vamos ser prudentes, que tudo está caminhando para dar certo", consta na nota.
Nomeado pelo juiz Paulo Albiani, que na segunda sequer tomou conhecimento da ação cautelar do Bahia, dando sinais claros de que a intervenção aconteceria nesta terça, o advogado Carlos Rátis será o interventor do clube. Com o auxílio dos advogados Cyrano Vianna Neto, Alexandre Valente Derschvm e Danilo Pessoa de Souza Tavares, ele terá a missão de democratizar o clube promovendo o quanto antes as eleições diretas. Procurado, Rátis disse que só irá se pronunciar depois que a decisão for publicada no Diário Oficial. Ele deve ganhar remuneração de R$ 60 mil pelo cargo.
Na segunda, o movimento Bahia da Torcida, que exige entre outras coisas a democratização do clube e a renúncia do presidente Marcelo Guimarães Filho, lançou nota à imprensa apoiando a deposição do presidente, mas pedindo ao torcedor que se manifeste de forma prudente diante das decisões do TJ-BA. "É importante alertar que manifestações perto do tribunal não vão ajudar. O jogo está a nosso favor, se houver qualquer perturbação da ordem antes do julgamento, pode servir para ele não acontecer normalmente e isso é o que a gente não quer. Esse alerta partiu de uma orientação jurídica. Vamos ser prudentes, que tudo está caminhando para dar certo", consta na nota.
Histórico de intervenções - O Bahia sofreu a primeira intervenção no fim de 2011. O ex-conselheiro Jorge Maia impetrou com ação na justiça ter sido excluído do conselho sem razão após uma reforma realizada pela direção e conselho deliberativo. O clube alegou que alguns membros foram retirados porque estavam inadimplentes ou faltaram a reuniões seguidas.
Em seguida, a liminar foi concedida pelo mesmo juiz Paulo Albiani e as eleições que elegeram Marcelo Guimarães Filho para o seu segundo mandato foram canceladas. Porém, os advogados do presidente recorreram e o dirigente voltou ao cargo horas depois. Em março de 2012, em nova decisão de Albiani, o presidente foi outra vez destituído. Mas o setor jurídico do clube entrou com uma ação cautelar e suspendeu os efeitos da decisão pela segunda vez.
Recentemente, Paulo Albiani foi acusado pelo Bahia de suspeição no caso da intervenção. Porém, o juiz foi considerado inocente e pôde seguir com o processo contra a atual gestão tricolor. Na tentativa de recolocar Marcelo Guimarães Filho no comando do clube, os advogados dele devem agora entrar com um agravo de instrumento para destrancar a apelação feita ao TJ-BA, de modo que ele seja julgado por uma instância superior do próprio órgão.
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