por O GLOBO / NE NOTÍCIAS
O inchaço da máquina pública, evidenciado no governo federal pelo aumento no número de servidores e pelo excesso de ministérios, é prática recorrente também nas administrações estaduais. Levantamento feito pelo GLOBO mostra que alguns governos de estado também mantêm elevado número de secretarias, muitas com funções quase idênticas, para abrigar aliados. Além disso, dados de 22 unidades da Federação revelam que as despesas com pessoal avançam em ritmo mais acelerado do que a arrecadação, reduzindo a cada ano o fôlego para investimentos.
A situação é grave. Muitos estados estão perto de infringir os patamares de gasto com pessoal impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), segundo dados do Tesouro Nacional. No ano passado, cinco deles (AL, PR, SE, RN e TO) ultrapassaram o limite prudencial — de 46,55% da Receita Corrente Líquida —, um (PB) superou o teto máximo — de 49% —, e outros quatro (AC, AP, PE e SC) eram candidatos em potencial a entrar para essa lista em 2013.
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