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A aposta para viabilizar a reforma política já para 2014 do juiz Márlon Reis, um dos coordenadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, é um projeto que não exija mudanças na Constituição. Sem alterar a Constituição, em vez de três quintos dos votos, é necessário apenas maioria simples dos votos na Câmara e no Senado, metade mais um. O objetivo é conseguir 1,5 milhão de assinaturas até o dia 4 de agosto, o que faria com que o projeto de reforma do Movimento Eleições Limpas chegasse ao Congresso Nacional com um tempo razoável para ser aprovado até 4 de outubro, um ano antes da eleição. O número de assinaturas obtidas até o momento é um mistério, mas as assinaturas eletrônicas já chegam a 70 mil. "O tempo do Congresso é um tempo político. Se a sociedade mostrar com que esta é uma demanda, é possível aprovar em um tempo menor", afirma. Pela proposta, as doações de campanha seriam feitas somente por pessoas físicas com um limite de até R$ 700, o que elimina a contribuição de empresas. E a eleição de vereadores, deputados estaduais e federais seria feita em três etapas: primárias dentro dos partidos, primeiro turno com votos em partidos e segundo turno para a escolha entre dois candidatos lançados por partido e por vaga conquistada.
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