Foto: Elza Fiúza / Agência Brasil
As manifestações, que no mês passado levaram milhões de pessoas às ruas em todo o país, são a principal ameaça na realização da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, de acordo com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O evento acontece entre 23 e 28 de julho, sendo que a possibilidade de protestos interferirem na segurança do papa Francisco é vista como “fonte de ameaça”. Em um painel de monitoramento no Centro de Inteligência Nacional, na sede do órgão em Brasília, é possível identificar seis preocupações imediatas: problemas de trânsito, crime organizado, organizações terroristas, movimentos reivindicatórios, grupos de pressão e criminalidade comum. As manifestações entram no quesito “grupos de pressão”, único que aparece com o sinal vermelho de alerta. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (16), para apresentação do centro de monitoramento, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, José Elito Siqueira, avaliou que os protestos “não serão problema”. “Temos que encarar com total naturalidade e, claro, olhar, acompanhar para evitar que aquelas manifestações tenham uma repercussão a ponto de prejudicar um grande evento. Isso não vai acontecer”, sinalizou o ministro.
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