Vereador Marmuthe Cavalcanti
O vereador Marmuthe Cavalcanti (PT do B) afirmou que está recebendo ameaças através de telefonemas, mensagens e nas suas redes sociais, por ter se antecipado e provocado às autoridades para fiscalizar a empresa Telexfree, que está na mira da Justiça por suspeita de pirâmide financeira.
O vereador revelou que há cerca de 10 dias, vem recebendo ‘torpedos’ (mensagens telefônicas) e recados deixados em seu perfil pessoal no Facebook, com frases ameaçadoras. Marmuthe garantiu que a cada dia aumenta a quantidade de ameaças, e que já procurou a polícia para apurar o caso.
“Há uns 10 dias que venho observando umas mensagens no meu Facebook com a seguinte frase: ‘Tenha cuidado’; ‘Não deveria se meter nisso’; entre outras. E estas ameaças, começaram a chegar em meu telefone, da mesma forma”, frisou.
O vereador voltou a destacar que suas conclusões estão a cada dia se confirmando, pois além do TJ do estado do Acre ter se posicionado favorável a uma Ação Civil Pública que suspendeu as atividades da empresa por existir fortes indícios da prática da Pirâmide Financeira, recentemente a instância superior, o STJ (Superior Tribunal de Justiça), manteve a decisão, negando medida cautelar da Telexfree, que pedia o retorno das operações.
“Importante frisar que não fui eu que criei a Lei que tipifica esta prática como crime, apenas, na condição de representante do povo e de jurista, estudei o caso e passei a acreditar que as atividades da TelexFree são práticas vedadas pelo nosso ordenamento jurídico, e tomei a atitude de provocar as autoridades competentes para elucidar tais suspeitas, de forma a não permitir que a rede crescesse e que as pessoas não sofressem prejuízos financeiros irreparáveis. Se Até o STJ já se posicionou contrário, é sinal que não há algo de errado, e que isso sirva de alerta àquelas pessoas que estão investindo sonhos”, argumentou o parlamentar.
Marmuthe Cavalcanti antes mesmo de a justiça ter impedido as operações da Telexfree, tinha apresentado um requerimento junto a Câmara Municipal de João Pessoa, pedindo aos poderes públicos uma maior fiscalização.
Portal Correio
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