No ultimo domingo (28), por volta das 14 horas, um veículo Fiat Uno de placa policial NYM 4812, da Secretaria de Educação de Sitio do Quinto, foi visto chegando a uma festa particular, na Cidade vizinha Cel. João Sá a 43 km de Sitio do Quinto. A chegada do secretário com o veículo nos causou estranheza, por se tratar de uma festa de rua em pleno domingo. O secretário ficou surpreso ao saber que estava sendo fotografado e tratou de esconder o veículo em uma garagem. Não se sabe o motivo pelo qual o secretário estava usando um carro plotado com a logomarca da prefeitura, veículo de uso exclusivo da Secretaria de Educação para curtir festa em outra cidade. Segundo testemunha que estava no local, o secretário estava acompanhado de mais três amigos, e ao saber que estavam sendo observado, escondeu o carro em uma garagem e logo em seguida foram vistos se divertindo com os amigos no bloco de rua.
A reportagem Sitio News tentou um contato com o secretário para ouvir seus esclarecimentos e não localizamos. Queríamos indagar sobre quem era o motorista do veículo, quem autorizou o deslocamento até a festa, quais os últimos itinerários, quando utilizado para transporte de alunos a faculdade, e qual o objetivo de seu deslocamento. Entramos em contato com o reitor da faculdade onde o mesmo nos informou que naquele dia não houve atividades na faculdade. Quero entender como alguns usam e abusam do poder público fazendo uso de um bem publico como um veículo público em festas e quando a população reivindica um carro sempre ouve alegações “não tem veiculo disponível, estão todos a serviços”.
O secretário Moisés Carvalho, tem como obrigação ir a Câmara de vereadores para tentar explicar o “inexplicável” o porquê do secretário ter utilizado um carro oficial para “curtir” uma festa de camisa em Cel. João Sá. Vale ressaltar que: Embasados no artigo 312 do Código Penal Brasileiro (apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio, com pena de reclusão de dois a doze anos e multa). Esperamos que seja instaurado procedimento investigativo criminal e administrativo.
Foto: Carlino Souza / Adalvo Andrade
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