Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia / Estadão Conteúdo
Cerca de 20 professores do Rio de Janeiro mantém a ocupação na Câmara Municipal da cidade, agora do lado de fora, após a reintegração de posse executada pela Polícia Militar carioca na noite deste sábado (28). Os docentes, com cadeiras de praia, prometem ficar no local até terça-feira (1º), pelo menos, quando acontece uma nova sessão na Casa Legislativa para debater o plano de cargos e salários, criticada pela categoria. Os professores protestam também contra o que consideraram uma ação truculenta da polícia na reintegração, com a retirada à força dos manifestantes mediante o uso de bombas de efeito moral e gás de pimenta. "O que aconteceu foi uma arbitrariedade absurda porque não havia decisão judicial para retirar as pessoas. Não houve sensibilidade na negociação. Em nenhum momento foi mostrado uma decisão judicial. Não houve nenhum tipo de vandalismo da nossa parte", disse o professor de História Tarcisio Carvalho. Em nota, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), informou que representantes da categoria registraram queixas contra o comando da PM, sendo que alguns docentes foram detidos e depois liberados. Também em nota, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro afirma que "durante os três dias de ocupação todas as tentativas de diálogo com os manifestantes, promovidas pelos vereadores e agentes da PM, foram esgotadas". Informações do portal G1.
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