O colégio possui 1,3 mil alunos, funciona em um prédio pequeno e mais quatro casas alugadas que servem de anexo
O Programa Frente a Frente da TV Diário do Sertão, apresentado pelo jornalista Jackson Queiroga entrevistou nessa semana a educadora e criadora do CEEIGEF, Geny Ferreira. Na ocasião ela falou sobre sua família, o começo difícil do Centro de Educação Especial Integrada Geny Ferreira (CEEIGEF) que atende a crianças e adolescentes com alguma deficiência, a sua luta para manter a entidade funcionando, a busca por apoios financeiros para a entidade pois ela é filantrópica, dentre outros assuntos.
Durante o programa, Ela fez um apelo ao prefeito André Gadelha que envie à Câmara Municipal de Sousa o projeto de doação para o terreno onde ela pretende construir um novo prédio para acomodar a escola. “Hoje o CEEIGEF funciona em um prédio pequeno mais quatro casas alugadas que servem de anexo, isso dificulta muito o trabalho”, afirmou. Ela de forma emocionada pediu a agilidade dos poderes públicos da cidade para que a construção possa começar. “Se eu tivesse o terreno já estava juntando forças e doações para o início da construção”, completou.
Hoje o Centro de Educação integrada que recebe o nome de sua criadora Geny Ferreira conta com quase mil e trezentos alunos matriculados. “Há uma procura muito grande e infelizmente não podemos receber mais nenhum aluno, a não ser que haja desistência”, disse Geny que tem interesse em construir uma escola maior para receber ainda mais estudantes.
No Programa Frente a Frente ela participou do quadro “Que nota você dá” onde lhe foram propostos dez temas entre assuntos e nomes de personalidades ou pessoas do seu convívio. No quadro Geny Ferreira teria que dar dez ou zero ao que lhe era apresentado.
Notas dez
Geny, sempre atenta aos assuntos, deu notas dez notadamente aquelas que se referiam ao apoio e trabalho do CEEIGEF, como o trabalho voluntário, os amigos que ajudam o a entidade e o amor que é exercido na atividade de lecionar para crianças com algum tipo de deficiência. Ela se emocionou ao dar a nota máxima ao ex-prefeito de Sousa, Salomão Benevides Gadelha, falecido em 2010 em um trágico acidente de carro: “Ele foi um grande incentivador e ajudador do CEEIGEF, com certeza ele está em um bom lugar”.
Notas zero
Logo de início ela deu nota zero à evasão escolar, fenômeno que afeta em muito a educação no Brasil sendo um dos seus principais desafios, porém segundo ela esse problema, mesmo sendo comum em escolas brasileiras, não acontecem no CEEIGEF, lá o problema é outro, a falta de vagas, ressaltou Geny.
Quando se falou em crianças com deficiência e que não tem perspectiva, ela deu zero e conclamou aos pais e responsáveis que não “encarcerem” seus filhos por causa da deficiência. “Nós trabalhamos para mudar essa realidade”, afirmou emocionada.
Geny, sempre atenta aos assuntos, deu notas dez notadamente aquelas que se referiam ao apoio e trabalho do CEEIGEF, como o trabalho voluntário, os amigos que ajudam o a entidade e o amor que é exercido na atividade de lecionar para crianças com algum tipo de deficiência. Ela se emocionou ao dar a nota máxima ao ex-prefeito de Sousa, Salomão Benevides Gadelha, falecido em 2010 em um trágico acidente de carro: “Ele foi um grande incentivador e ajudador do CEEIGEF, com certeza ele está em um bom lugar”.
Notas zero
Logo de início ela deu nota zero à evasão escolar, fenômeno que afeta em muito a educação no Brasil sendo um dos seus principais desafios, porém segundo ela esse problema, mesmo sendo comum em escolas brasileiras, não acontecem no CEEIGEF, lá o problema é outro, a falta de vagas, ressaltou Geny.
Quando se falou em crianças com deficiência e que não tem perspectiva, ela deu zero e conclamou aos pais e responsáveis que não “encarcerem” seus filhos por causa da deficiência. “Nós trabalhamos para mudar essa realidade”, afirmou emocionada.
Falando sobre os tempos difíceis que passou na direção da entidade ela se sensibilizou ao afirmar que se desfez até de seu patrimônio para não deixar que o colégio fechasse suas portas e deixasse muitas crianças sem acesso a educação. “Para não fechar a escola tive que vender até minha casa onde morava com meus filhos e para construir a nova escola, se o terreno for realmente doado, tenho coragem de vender a casa onde moro hoje”, disse Geny com uma determinação surpreendente.
Ela criticou dando zero para os governos que não apoiam iniciativas que contemplem a integração de crianças e adolescentes com deficiência. “Eles tem que ter consciência que é responsabilidade deles agir em favor dos que precisam”, disse.
Em relação aos pais que não educam as crianças em seus lares ela não poupou críticas e deu conselhos. “As pessoas pensam que educação é dada exclusivamente na escola, mais não, a educação começa em casa, lá se deve ter os ensinamentos mais importantes da vida de cada um”, justificou Geny. “A falta de limites é uma grande deficiência”, completou.
Em relação aos pais que não educam as crianças em seus lares ela não poupou críticas e deu conselhos. “As pessoas pensam que educação é dada exclusivamente na escola, mais não, a educação começa em casa, lá se deve ter os ensinamentos mais importantes da vida de cada um”, justificou Geny. “A falta de limites é uma grande deficiência”, completou.
Em um momento de indignação, Geny deu nota zero ao preconceito a que são submetidos crianças com necessidades especiais e afirmou que no começo das atividades da escola, muitos pais de alunos sem deficiência chegaram a tirar seus filhos da escola para que elas não estudassem junto com crianças deficientes. “Havia preconceito, temos que dar oportunidade a todos independentemente da situação financeira ou de ter ou não deficiência”, disse Geny concluindo a entrevista.
DIÁRIO DO SERTÃO
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