Queda de guindaste na obra provocou duas mortes | Foto: Bruno Santos / Terra
O projeto em execução na obra do estádio do Corinthians é diferente do aprovado pelo município em maio de 2011. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, sem um aval para as modificações, a construção pode ser classificada como irregular para o Ministério Público e a Prefeitura de São Paulo. A publicação traz que a proposta inicial, aprovada em tempo recorde (42 dias, de acordo com a Promotoria), previa um estádio com 51542 lugares e 3702 vagas de estacionamento. Contudo, em 25 de julho deste ano e após quase 90% das obras concluídas, a Odebrecht – empresa responsável pela obra – apresentou um projeto de alterações reduzindo a capacidade para 46116 pessoas e 2943 vagas para automóveis, além de prever um acréscimo de área construída de 25% do total aprovado anteriormente. Para a Odebrecht, o novo pedido, que ainda está em “análise” na prefeitura, trata apenas de "alguns ajustes no projeto arquitetônico" e possui todas as autorizações necessárias. Já para o promotor Marcelo Milani “eles pediram o alvará para um projeto e estão construindo outro". O promotor da Habitação, José Carlos Freitas, concorda que "é para formalizar aquilo que está feito. A obra está irregular, está clandestina. São alterações significativas que foram feitas com a certeza de uma aprovação no final".
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