Foto: Divulgação
Documentos publicados nesta quarta-feira (19) pelo jornal O Estado de S. Paulo revelam que a presidente Dilma Rousseff votou, em 2006, a favor da compra de 50% da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras. Na época, a atual líder do Executivo era ministra da Casa Civil do governo Lula e comandava o Conselho de Administração da estatal, até então presidida pelo secretário de Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli. Nesta terça (18), ao justificar a decisão, a petista disse que só apoiou a medida porque recebeu "informações incompletas" de um parecer "técnica e juridicamente falho". Foi sua primeira manifestação pública sobre o tema. A aquisição da refinaria é investigada por Polícia Federal, Tribunal de Contas da União, Ministério Público e Congresso graças à suspeita de que tenha havido, durante a transação, superfaturamento e evasão de divisas. O conselho da Petrobras autorizou, com apoio de Dilma, a compra de 50% da refinaria por US$ 360 milhões. Posteriormente, por causa de cláusulas do contrato, a petroleira foi obrigada a ficar com 100% da unidade, antes compartilhada com uma empresa belga. Por conta disso, a conta total da aquisição ficou em US$ 1,18 bilhão – cerca R$ 2,76 bilhões.
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