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domingo, 16 de março de 2014

Moraes Moreira Anos 70: Caixa reúne os primeiros discos de Moraes Moreira depois dos Novos Baianos


Caixa reúne os primeiros discos de artista depois dos Novos Baianos (Fotos: Divulgação)

Quando pegou nas mãos a caixa que reúne seus primeiros discos solo, lançamento da gravadora Discobertas, Moraes Moreira, 66 anos, sentiu um troço diferente. Parecia coisa de filme, como se estivesse diante de um portal para o passado. “Foi como se parasse o tempo, me vendo naquela época, criando minha personalidade artística, mais responsabilidade...”, divaga.

Não foi dele a ideia de fazer Moraes Moreira Anos 70 - a iniciativa veio do produtor Marcelo Fróes. Mas, o resgate dos álbuns Moraes Moreira (1975), Cara e Coração (1977), Alto Falante (1978) e Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira (1979) tocou fundo no artista, que começava ali não só a carreira solo, mas a identidade musical, depois de abandonar os antológicos Novos Baianos.

“A saída doeu muito, tinha muita participação no grupo, mas estava na hora de me revelar como pessoa. A situação  nos Novos Baianos era muito precária, não tinha show, a vida não andava... Já tinha dois filhos, precisava de grana, e isso falou muito alto. Então, tive que começar tudo de novo”, explica ele, que apesar de ter cancelado sua participação no Carnaval deste ano,  vem a Salvador no dia 28 para se apresentar na festa de aniversário da cidade. Traz na bagagem o show comemorativo pelos 40 anos de Acabou Chorare com o filho Davi: “Começamos essa turnê há dois anos e faz tanto sucesso que ainda não conseguimos parar”.

Identidade 
Recomeçar neste caso significava se desconstruir, partir do zero. Afinal, do sítio de onde saiu o clássico Acabou Chorare (1972), considerado um dos melhores discos produzidos no país, Moraes só levava a família e o que  aprendeu vivendo em comunidade. A alegria era um dos valores cultuados.

 “A gente queria uma nova família, pelas ideias e ideais. Foi muito bonito, dentro de um Brasil difícil. Mas era uma liberdade muito cara, conquistada na ditadura. A gente queria elevar o astral do país, mas, ao mesmo tempo, o Partido Comunista não nos aceitava porque achavam que éramos pessoas muito alegres. Imagine?”, brinca.

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Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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