Aécio diz que conversou com Geddel sobre indicação de vice em chapa presidencial

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Ainda em processo de escolha do nome que, como coadjuvante, o acompanhará até outubro deste ano, o senador e pré-candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), pediu a opinião do ex-ministro da Integração Geddel Vieira Lima (PMDB) sobre a indicação do vice da chapa tucana ao Executivo nacional. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (12), pelo próprio presidenciável, antes da sessão solene na qual recebeu título de cidadão soteropolitano na Câmara Municipal de Salvador. Pleiteante a uma vaga no Senado, o peemedebista integra a coligação eleitoral antipetista na Bahia – encabeçada pelo ex e pretenso futuro governador Paulo Souto (DEM) –, embora no cenário nacional seu partido seja, atualmente, o maior aliado do governo Dilma Rousseff (PT). “Eu tenho conversado com muita gente [sobre a escolha do vice da chapa do PSDB], inclusive com meu amigo Geddel. Sempre com muita serenidade”, afirmou Aécio, que não quis revelar detalhes sobre o diálogo. “Essa é uma questão que vai ser resolvida pelo conjunto de atores do processo, sem nenhuma pressa. Não precisamos antecipar nada. Nossa convenção está marcada para o dia 14 de junho e acredito que, até lá, teremos uma definição”, acrescentou, em entrevista ao Bahia Notícias. Questionado sobre o teor do bate-papo com o presidenciável, Geddel divulgou apenas que foi uma discussão “superficial, sem nenhum significado denso”. O ex-ministro disse não ter apresentado sugestões ao tucano. De acordo com matéria publicada pela Folha de S. Paulo, o senador participou de reunião também com o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), na última quinta-feira (8), mas abordou lateralmente a definição do vice. O paulista está entre os cotados para assumir a vaga na coalizão oposicionista à administração federal, com apoio de dirigentes e representantes do PSDB no Congresso. Além de Serra, são especulados ainda os nomes do senador Aloysio Nunes (PSDB), da deputada federal Mara Gabrilli (PSDB) e do presidente nacional do DEM, Agripino Maia.