Catingueira – 109 irreg.
Uma ocorrência registrada pela Polícia Militar de Catingueira, a 315 quilômetros de João Pessoa, chocou os moradores da cidade de cerca de 5 mil habitantes, que fica encravada no Sertão da Paraíba, nessa quinta-feira (15). A avó de uma menina de dez anos denunciou à polícia que um agricultor de 25 anos estaria vivendo com a neta, como marido, na Zona Rural do município.
O agricultor foi detido e levado para a Delegacia do município vizinho de Piancó, onde foi ouvido pelo delegado de plantão e depois liberado.
Sobre o fato do agricultor estar em liberdade, o delegado de Piancó, José Pereira de Sousa, explicou que ele foi ouvido, mas como não houve flagrante e por isso não ficou preso. José Pereira disse que fez os encaminhamentos para que a menina fosse levada na manhã desta sexta-feira (16) para fazer exames na Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) no município de Patos, que fica na mesma região.
O delegado disse que está aguardando o resultado dos exames e se ficarem comprovadas as denúncias, o suspeito irá responder pelo crime de estupro de vulnerável. Ele disse ainda que encaminhará o processo de investigação para a delegacia especializada que atende o município de Catingueira, para que dê procedimento ao caso.
José Francisco contou que o agricultor, ao ser ouvido extraoficialmente, teria admitido a relação com a menina e dito que teria acontecido há cerca de uma semana.
O mais impressionante nesse caso é que as informações repassadas pela Polícia Militar de Catingueira são de que a mãe da menina saberia do caso e aceitaria a situação.
“Os três estavam vivendo no mesmo casebre e, para a mãe, que tinha conhecimento de tudo, o agricultor era tido como um rapaz de bem”, contou o soldado Vandemberg, que efetuou a prisão do suspeito.
A avó da criança teria procurado a polícia assim que tomou conhecimento do que estava acontecendo. De acordo com o soldado Vandemberg, o agricultor e a menina estariam namorando há um mês, e após ele ter mantido relações com a criança, teria vindo morar no casebre com a menina e a mãe dela.
Portal Correio
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