O juiz Sérgio Fernandes, da 2ª Vara Cível de Indaiatuba, interior de São Paulo, acolheu uma ação que pede uma indenização contra a Rede Globo de R$ 144 milhões para o casal que detinha a guarda provisória das cinco crianças de Monte Santo, cidade do nordeste da Bahia – um caso marcado por irregularidades que é analisado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A família, que detinha a guarda das crianças, ingressou com uma ação requerendo a indenização após a reportagem veiculada pelo programa Fantástico, no dia 14 de outubro de 2012. A ação, de acordo com o blog do jornalista Luis Nassif, envolve ainda a empresa O Boticário, o jornalista baiano José Raimundo e a jornalista Eleonora Ramos, que fez a denúncia. Segundo o casal que detinha a guarda das crianças, Eleonora é coordenadora e fundadora do Projeto Proteger, trabalha no Cedeca-BA, que recebe dinheiro do Projeto Criança Esperança, apoiado pela Rede Globo de Televisão.
As crianças viviam em situação de risco e foram colocadas em um lar substituto, por medida de segurança, a pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), e deferida pelo juiz Vitor Bizerra, que foi afastado pelo CNJ posteriormente para ser investigado. No processo, José Raimundo é acusado de quebra de sigilo processual, por ter mostrado em rede nacional o processo de guarda de menor, que é sigiloso. Os autores da ação alegaram que foram acusados de forma sensacionalista de traficar crianças, sem ter o mesmo espaço para direito de resposta. O casal ainda pediu a aplicação de uma multa de R$ 144 milhões destinados à criação e veiculação de campanha publicitária nacional, “visando restabelecer a credibilidade do Instituto da Adoção”.
A família, que detinha a guarda das crianças, ingressou com uma ação requerendo a indenização após a reportagem veiculada pelo programa Fantástico, no dia 14 de outubro de 2012. A ação, de acordo com o blog do jornalista Luis Nassif, envolve ainda a empresa O Boticário, o jornalista baiano José Raimundo e a jornalista Eleonora Ramos, que fez a denúncia. Segundo o casal que detinha a guarda das crianças, Eleonora é coordenadora e fundadora do Projeto Proteger, trabalha no Cedeca-BA, que recebe dinheiro do Projeto Criança Esperança, apoiado pela Rede Globo de Televisão.
As crianças viviam em situação de risco e foram colocadas em um lar substituto, por medida de segurança, a pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), e deferida pelo juiz Vitor Bizerra, que foi afastado pelo CNJ posteriormente para ser investigado. No processo, José Raimundo é acusado de quebra de sigilo processual, por ter mostrado em rede nacional o processo de guarda de menor, que é sigiloso. Os autores da ação alegaram que foram acusados de forma sensacionalista de traficar crianças, sem ter o mesmo espaço para direito de resposta. O casal ainda pediu a aplicação de uma multa de R$ 144 milhões destinados à criação e veiculação de campanha publicitária nacional, “visando restabelecer a credibilidade do Instituto da Adoção”.
Informações: Carlirno Souza
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