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Uma passeata com cerca de 300 pessoas contra a Fifa e a Copa do Mundo, iniciada na Praça Saens Peña, na Zona Norte do Rio, teve tumulto entre PMs e manifestantes no fim da tarde e na noite deste domingo (15) no entorno do Maracanã. Ao menos um manifestante foi ferido. Três agências bancárias, além de lixeiras, foram depredadas. Policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha para conter os ativistas, muitos deles mascarados.
O jovem ferido pela PM foi levado apra a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Tijuca. Até as 22h40, não havia informações sobre a causa do ferimento ou sobre o estado de saúde dele.
Bomba caseira
Um vídeo publicado na internet pelo "Fim de Jogo" mostra o momento em que acontece um confronto (veja no YouTube). Nas imagens, policiais fecham a passagem de cerca de 100 manifestantes e lançam bombas de efeito moral. Em contrapartida, uma bomba caseira explode muito perto dos PMs, causando fogo. A luz da rua apaga após um aparente curto-circuito. Segundo a assessoria de imprensa da PM, foram lançados coquetéis molotovs.
Um vídeo publicado na internet pelo "Fim de Jogo" mostra o momento em que acontece um confronto (veja no YouTube). Nas imagens, policiais fecham a passagem de cerca de 100 manifestantes e lançam bombas de efeito moral. Em contrapartida, uma bomba caseira explode muito perto dos PMs, causando fogo. A luz da rua apaga após um aparente curto-circuito. Segundo a assessoria de imprensa da PM, foram lançados coquetéis molotovs.
Por volta das 18h20, alguns ativistas tentaram impedir a passagem de um carro e um policial utilizou spray de pimenta para liberar a passagem. Manifestantes seguiram tentando furar o bloqueio por ruas do Maracanã e de Vila Isabel.
Enquanto o protesto permanecia concentrado, muitos PMs realizaram revistas. Um dos policiais filmava toda a ação. Entre os cartazes, havia mensagens contra a Fifa e contra governantes brasileiros, como a presidente Dilma e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.
O prefeito do Rio também era alvo de alguns, como Sandra Batista, psicóloga. Vestindo a camisa da seleção de Messi, ela disse que iria torcer para a Argentina porque Eduardo Paes disse em 2013 que "se mataria" caso eles vencessem a Copa. "Estou torcendo para que isso aconteça", disse, segurando um boneco do mascote da Copa, o Fuleco, fantasiado de black bloc, com direito a coquetel molotov na mão.
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