Reportagem do New York Times mostra o contraste entre o moderno estádio do Maracanã, que neste domingo (15) terá seu primeiro jogo na Copa do Mundo, entre Argentina e Bósnia, e será palco ainda da final do Mundial, dia 13 de junho, com a Aldeia Maracanã, a construção que abrigava o antigo Museu do Índio, que fica ao lado do estádio.
O edifício com área de cerca de 1.600 m² está desativado há 34 anos. O grupo de indígenas que ocupava o prédio – e deu ao museu o nome de Aldeia Maracanã – estava no local desde 2006 e foi retirado à força pela polícia em abril do ano passado, junto com outros invasores e ativistas para que o local fosse demolido. Houve resistência e o último grupo foi retirado em dezembro.
"Logo a defesa do local virou uma causa popular. A Fifa recuou dizendo que nunca pediu a sua demolição", diz o texto (leia a reportagem original, em inglês). A reportagem diz que o governo estadual e municipal mantiveram o prédio e cercaram o local para a Copa "talvez na esperança que os milhares de visitantes não reparem nas ruínas que estão por trás daquelas cercas de três metros de altura".
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