Cabeça foi achada na Praça da Sé (Foto: TV Globo)
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A Polícia Civil prendeu três mulheres suspeitas de matar e esquartejar o corpo do motorista Álvaro Pedroso, de 55 anos. Ele foi morto no dia 22 de março deste ano e partes de seu corpo foram despejadas em Higienópolis, no centro de São Paulo. Quatro dias depois, sua cabeça foi encontrada na Praça da Sé, na mesma região. Uma das detidas era amante da vítima e confessou o crime por vingança.
De acordo com a diretora da Delegacia Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Elizabeth Sato, as garotas de programa Marlene Gomes, de 56 anos, Márcia Maria de Oliveira, de 32, e Francisca Aurilene da Silva, de 34, premeditaram o crime. Elas foram presas na sexta-feira e no sábado. “Foi o coroamento de um trabalho que muitos acreditavam que nós não iríamos conseguir”, disse Elizabeth. Em depoimento, Marlene revelou ter se relacionado com o motorista como amante por sete anos.
A mulher alegou sofrer sadismo sexual da parte dele, além de ameaças de morte a uma filha, que não teve a idade divulgada, caso se recusasse a atendê-lo. “Ela tinha muita raiva, ódio”, disse o delegado Antônio Carlos Araújo, que negou que houvesse arrependimento no discurso da amante. As acusadas combinaram um esquema para embriagar e atacar Pedroso em um quarto de hotel, na Rua dos Andradas, no centro. Ele foi morto no banheiro do quarto, que era usado para programas.
Márcia foi a primeira a atacar o motorista, seguida por Francisca e Marlene. Só a amante esquartejou o corpo, enquanto Márcia observava o ato. Francisca se sentiu mal e teria deixado o local. Marlene afirmou à polícia que usou uma faca para cometer o crime. A polícia ainda apura qual objeto foi usado para esquartejar o corpo.
Investigação
Pedroso foi identificado depois de a polícia ter realizado o procedimento de reconstrução facial. Com a imagem, os policiais tiveram conhecimento do desaparecimento de um motorista na zona sul da capital e fizeram contato com a família, que confirmou a semelhança nas imagens. O exame de DNA comprovou a suspeita.
Investigação
Pedroso foi identificado depois de a polícia ter realizado o procedimento de reconstrução facial. Com a imagem, os policiais tiveram conhecimento do desaparecimento de um motorista na zona sul da capital e fizeram contato com a família, que confirmou a semelhança nas imagens. O exame de DNA comprovou a suspeita.
A equipe do chefe de Perícias do DHPP, Ermindo Lopes Filho, encontrou três tipos diferentes de cabelo nas sacolas onde as partes do corpo foram colocadas. “Nos pés tinha fios de cabelo negro. Entre o plástico que fechava o saco e a fita crepe havia um outro fio, e também um terceiro fio de cabelo com coloração loira”, disse Filho. Esta foi a primeira pista de que houve ação de três mulheres no crime, confirmada posteriormente pelas imagens nas ruas. A pista foi complementada por depoimento da filha de Pedroso, que contou aos policiais que o pai tinha uma amante: uma garota de programa.
Com a informação, a polícia chegou a Marlene e Márcia. Francisca foi identificada a seguir. Sua mãe, encontrada pelos policiais, relatou o relacionamento dela com Marlene e confirmou, pela silhueta, ser a mulher uma das que empurravam um carrinho nas imagens. Ela também reconheceu a amante do motorista. As três estão detidas temporariamente no 89.º Distrito Policial (Morumbi) e responderão por homicídio qualificado.
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