(Foto: Reprodução/G1)
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Durante um protesto no Rio de Janeiro no dia da final da Copa do Mundo, uma manifestante foi agredida e depois cantada por um policial militar. No último domingo (13), o PM ironizou a artista plástica Aline Campbell enquanto era filmado e conversava com ela: "Senti uma química, e não foi o gás lacrimogênio".
Em entrevista ao G1 Rio de Janeiro, Aline disse que a resposta aconteceu depois que ela se queixou de agressões sofridas por outro policial. "Pô, que pena. Puxa... Machucou? Machucou? Não, não... Machucou?", ironizou o PM. "Você tem filhos?", perguntou a artista em seguida. "Estou esperando a pessoa certa e acho que é você. Eu acho que você é a pessoa certa. Senti química e não foi gás lacrimogêneo. Foi de coração", respondeu o PM.
Aline filmou o diálogo e nas imagens é possível perceber um outro policial rindo da resposta dada pelo colega. Também em entrevista ao G1 Rio de Janeiro, ela afirmou que as cantadas de PMs são comuns desde os protestos do ano passado. Imagens exibidas no programa RJTV, da TV Globo, flagraram a artista sendo chutada duas vezes por outro PM durante a manifestação.
Agressão a jornalista canadense
Questionado nesta segunda-feira, 14, sobre as agressões a manifestantes e jornalistas que cobriam o protesto de domingo, dia 13, durante a final da Copa do Mundo, o comando da Polícia Militar do Rio informou no início da noite que determinou a abertura de inquérito para “apurar os atos de violência de policiais contra cidadãos durante a manifestação”.
Pelo menos 14 cinegrafistas e fotógrafos foram atacados por PMs na praça Saens Peña, na Tijuca, zona norte, quando registravam a repressão a ativistas. Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) afirmou que “agressões deliberadas contra comunicadores configuram atos diretos de censura e não podem ser tolerados”.
O documentarista canadense Jason O'Hara foi espancado por PMs com um chute no rosto e golpes de cassetete na perna (assista abaixo). Ele ficou ferido e teve a câmera de seu capacete arrancada por policiais. “Vários casos assim já ocorreram e isso (a investigação policial) nunca dá em nada. Não tenho esperança de que haja justiça. Quem vai policiar os policiais? Minha câmera foi roubada. Foi claramente uma ação para evitar as filmagens”, disse O'Hara, diretor do filme Ritmos de Resistência, sobre as UPPs do Rio.
Em entrevista ao G1 Rio de Janeiro, Aline disse que a resposta aconteceu depois que ela se queixou de agressões sofridas por outro policial. "Pô, que pena. Puxa... Machucou? Machucou? Não, não... Machucou?", ironizou o PM. "Você tem filhos?", perguntou a artista em seguida. "Estou esperando a pessoa certa e acho que é você. Eu acho que você é a pessoa certa. Senti química e não foi gás lacrimogêneo. Foi de coração", respondeu o PM.
Aline filmou o diálogo e nas imagens é possível perceber um outro policial rindo da resposta dada pelo colega. Também em entrevista ao G1 Rio de Janeiro, ela afirmou que as cantadas de PMs são comuns desde os protestos do ano passado. Imagens exibidas no programa RJTV, da TV Globo, flagraram a artista sendo chutada duas vezes por outro PM durante a manifestação.
Agressão a jornalista canadense
Questionado nesta segunda-feira, 14, sobre as agressões a manifestantes e jornalistas que cobriam o protesto de domingo, dia 13, durante a final da Copa do Mundo, o comando da Polícia Militar do Rio informou no início da noite que determinou a abertura de inquérito para “apurar os atos de violência de policiais contra cidadãos durante a manifestação”.
Pelo menos 14 cinegrafistas e fotógrafos foram atacados por PMs na praça Saens Peña, na Tijuca, zona norte, quando registravam a repressão a ativistas. Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) afirmou que “agressões deliberadas contra comunicadores configuram atos diretos de censura e não podem ser tolerados”.
O documentarista canadense Jason O'Hara foi espancado por PMs com um chute no rosto e golpes de cassetete na perna (assista abaixo). Ele ficou ferido e teve a câmera de seu capacete arrancada por policiais. “Vários casos assim já ocorreram e isso (a investigação policial) nunca dá em nada. Não tenho esperança de que haja justiça. Quem vai policiar os policiais? Minha câmera foi roubada. Foi claramente uma ação para evitar as filmagens”, disse O'Hara, diretor do filme Ritmos de Resistência, sobre as UPPs do Rio.
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