Harriet: nome "proibido"
(Foto: Reprodução) |
Uma garota de 10 anos teve seu pedido de renovação do passaporte negado na Islândia por não ter seu nome incluído na lista de nomes aprovados pelo país.
Harriet Cardew é filha de pai britânico e mãe islandesa, mas seu nome não está entre os 1.853 nomes femininos autorizados pelo país . Lilja e Belinda, dois dos quatro filhos do casal, têm seus nomes nos passaportes, porque nasceram na França. Mas Harriet e seu irmão Duncan, 12, nasceram na Islândia e não tiveram os nomes aprovados pelo comitê, sendo nomeados como "Menina" e "Menino" em seus passaportes atuais.
O país permite outros 1.712 nomes masculinos; até seis meses antes do nascimento da criança, o nome escolhido deve ser apresentado a um comitê do Registro Nacional, que aprovará ou não a escolha. Apenas em casos em que ambos os pais são estrangeiros o nome não precisa passar por aprovação.
A lei que controla os nomes islandeses tem como objetivo preservar o idioma do país. O nome escolhido deve estar de acordo com a estrutura linguística da Islândia e seguir a gramática islandesa. Esse é o problema de Harriet: seu nome não pode ser conjugado na Islândia, segundo explicou o pai da menina, Tristan Cardew, ao jornal britânico "Guardian".
A lei que controla os nomes islandeses tem como objetivo preservar o idioma do país. O nome escolhido deve estar de acordo com a estrutura linguística da Islândia e seguir a gramática islandesa. Esse é o problema de Harriet: seu nome não pode ser conjugado na Islândia, segundo explicou o pai da menina, Tristan Cardew, ao jornal britânico "Guardian".
De acordo com a publicação, das cerca de 5.000 crianças nascidas na Islândia anualmente, o comitê de nomes do Registro Nacional recebe em torno de cem pedidos de aprovação e rejeita metade deles.
Reportagem iBahia
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