Foto: Moreira Mariz / Agência Senado
A Justiça do Paraná encaminhou nesta quinta-feira (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o que considera provas de uma suposta relação entre o doleiro Alberto Youssef e o senador Fernando Collor (PTB-AL). Os documentos teriam sido encontrados fortuitamente durante buscas da Operação Lava Jato, da qual Youssef é pivô. Em decisão, o juiz Sergio Moro relata que, em uma apreensão feita no escritório do doleiro, foram encontrados oito comprovantes de depósitos bancários em espécie que beneficiariam o ex-presidente da República. "São oito depósitos em espécie fracionados de R$ 1,5 mil, R$ 9 mil, R$ 1,5 mil, R$ 9 mil, R$ 8 mil, R$ 9 mil, R$ 8 mil e R$ 4 mil, em 2 e 3 de maio de 2013, somando R$ 50 mil", diz o despacho. O magistrado afirma que a conclusão de que os depósitos teriam natureza criminosa é “prematura”, mas enviou o caso ao STF porque Collor tem foro privilegiado. Em maio, o senador negou conhecer Alberto Youssef ou manter "qualquer relacionamento pessoal ou político" com o doleiro. Informações da Folha de S. Paulo.
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