O viaduto em construção Guararapes, que desabou na avenida Dom Pedro I, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (3), faz parte de um complexo que teve problemas este ano. Em fevereiro, a obra foi interditada depois que a estrutura de uma alça que estava sendo erguida na cabeceira da pista de outro viaduto do complexo cedeu cerca de 30 centímetros.
Tanto o Guararapes, que desabou hoje, quanto o viaduto Montese fazem parte do plano de mobilidade BRT, que liga a Avenida Pedro I à Avenida Antônio Carlos, um dos principais corredores de Belo Horizonte.
Na época, segundo a BHTrans, a interdição aconteceu por precaução, com o trânsito sendo bloqueado na rua Montese. Engenheiros da prefeitura e da obra foram até o local para avaliar a situação e constataram que havia um deslocamento da estrutura.
Pouco depois da interdição, a prefeitura de Belo Horizonte divulgou nota dizendo que o viaduto não corria risco de desabar. O texto citava análise feita pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).
Por exigência técnica da prefeitura, o Montese passou por correções de infraestrutura e teve reforço de escoramento para não apresentar riscos à população antes de ser liberado.
(Foto: Reprodução/Twitter)
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Pelo Twitter, a presidente Dilma Rousseff lamentou a tragédia. "Foi com tristeza que soube do desabamento do viaduto em Belo Horizonte. O governo se coloca à disposição da Prefeitura e das autoridades de Belo Horizonte no que for necessário. Neste momento de dor, presto minha solidariedade às famílias das vítimas", escreveu.
O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, decretou três dias de luto oficial na cidade pelas vítimas do desabamento do Viaduto Guararapes. "Estamos identificando todas as vítimas e suas famílias para que tenham todo o atendimento necessário neste momento de dor", disse Lacerda, em entrevista coletiva.
"No futuro, certamente depois de tudo apurado, vai-se descobrir algum erro de engenharia, seja de projeto, seja de construção, mas isso não é o mais importante neste momento. [O mais importante] é darmos toda assistência possível às famílias das vítimas", afirmou o prefeito.
Em nota, a Cowan, empresa responsável pela obra, diz que "lamenta profundamente o ocorrido e [que] não está medindo esforços para oferecer o apoio necessário às vítimas e aos familiares".
Em nota, a Cowan, empresa responsável pela obra, diz que "lamenta profundamente o ocorrido e [que] não está medindo esforços para oferecer o apoio necessário às vítimas e aos familiares".
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