Com hepatite C, Ruy Carlos Almeida procurou a Defensoria em Sergipe ano passado. Precisava recomeçar o tratamento: o vírus, após ter “negativado”, voltou:
A Secretaria de Saúde de Sergipe afirmou que, “apesar de obrigar o cumprimento pelo estado, a maior parte (dos pedidos ) é de responsabilidade dos municípios”. A secretaria disse que, no Centro de Atenção à Saúde, mais da metade da despesa é fruto de demandas judiciais. Segundo o órgão, em 2012 “R$ 10 milhões foram para demandas processuais individuais para menos de mil usuários”.— Fiquei com medo de esperar. Os casos mais urgentes receberiam antes o telaprevir. Em outubro, comecei a receber o remédio e não fiquei mais sem.— Tentamos diversas vezes contato com as secretarias estadual e municipal, para evitar o aumento da demanda (judicial), mas isso se tornou infrutífero — diz o coordenador do Núcleo de Saúde, o defensor Murilo de Souza e Silva.
Leia mais clicando aqui— As demandas judiciais são hoje um dos grandes entraves na Saúde, porque é uma despesa fora da previsão e do planejamento. Seria preciso que as decisões viessem com orientação de onde os recursos serão tirados; caso contrário, é uma bola de neve – diz a secretária de Saúde de Sergipe, Joélia Silva Santos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário