Um projeto capitaneado pelo senador Cyro Miranda (PSDB-GO) propõe que a língua portuguesa passe por mais uma reforma ortográfica com objeto de deixá-la mais simples. Para facilitar o ensino e aprendizado da língua, a proposta é de que o "h" na frente de palavras seja extinto - "homem", por exemplo, se escreveria "omem".
Outro ponto do projeto, que é discutido na Comissão de Educação do Senado, propõe que o "ch" dê lugar à letra x. "Flecha" viraria "flexa". O hífen também pode ser extinto.
Para a senadora Ana Amélia Lemos, vice-presidente da comissão, o projeto é necessário porque há muitas divergência em relação com o último acordo ortográfico. "Na época, sequer foi feita uma consulta aos professores para a mudança da ortografia", criticou em entrevista ao jornal "Tribuna", do Espírito Santo.
O grupo técnico conta com coordenação dos professores Ernani Pimentel e Pasquale Cipro Neto.
Pimentel explica que a ideia é ter um sistema com o menor número de regras e de exceções, o que facilitaria o ensino da língua, que passaria a exigir menos "decoreba". "Quase ninguém sabe a ortografia em nosso País. Encontrar quem saiba usar hífen, j, g, x, ch, s, z, é algo raro. Até professores precisam recorrer a dicionários para confirmar como se escreve uma palavra ou outra, de tão complexo que é o nosso sistema", disse Pimentel.
A expectativa é de que até maio do ano que vem aconteçam discussões sobre o tema com professores do Brasil, Portugal, Angola, Moçambique e Cabo Verde para só a partir daí concluir e colocar o projeto em votação. "Cada país levará para aprovação do seu Legislativo. Caso aprovado, poderia entrar em vigor em 2016 ", explicou o senador.
Outro ponto do projeto, que é discutido na Comissão de Educação do Senado, propõe que o "ch" dê lugar à letra x. "Flecha" viraria "flexa". O hífen também pode ser extinto.
Para a senadora Ana Amélia Lemos, vice-presidente da comissão, o projeto é necessário porque há muitas divergência em relação com o último acordo ortográfico. "Na época, sequer foi feita uma consulta aos professores para a mudança da ortografia", criticou em entrevista ao jornal "Tribuna", do Espírito Santo.
O grupo técnico conta com coordenação dos professores Ernani Pimentel e Pasquale Cipro Neto.
Pimentel explica que a ideia é ter um sistema com o menor número de regras e de exceções, o que facilitaria o ensino da língua, que passaria a exigir menos "decoreba". "Quase ninguém sabe a ortografia em nosso País. Encontrar quem saiba usar hífen, j, g, x, ch, s, z, é algo raro. Até professores precisam recorrer a dicionários para confirmar como se escreve uma palavra ou outra, de tão complexo que é o nosso sistema", disse Pimentel.
A expectativa é de que até maio do ano que vem aconteçam discussões sobre o tema com professores do Brasil, Portugal, Angola, Moçambique e Cabo Verde para só a partir daí concluir e colocar o projeto em votação. "Cada país levará para aprovação do seu Legislativo. Caso aprovado, poderia entrar em vigor em 2016 ", explicou o senador.
Senador Cyro lidera projeto (Foto: Ag. Senado)
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