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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

CANDIDATOS AO GOVERNO DE SERGIPE: 'Nosso programa é a industrialização', diz candidato do PPL

Airton recebe equipe do G1 em sua residência (Foto: Patrícia Cavalho/G1)Airton recebe equipe do G1 em sua residência (Foto: Patrícia Cavalho/G1)
Airton da Costa ou Airton da CGTB, como é mais conhecido, irá encarar a disputa pelo Governo de Sergipe sem coligação. Candidato do PPL, ele não conta com coligação ou chapas que apoiem o seu pleito. Airton recebeu a equipe do G1 na casa de uma irmã, no Bairro Santos Dumont,  em Aracaju. Reunido com a família, ele falou sobre esse desafio e revelou a sua história.
Airton é a entrevista dessa quinta-feira (Foto: Arte/TV Sergipe)
Desde a segunda-feira (4) até a sexta-feira (8), o G1 publica os perfis dos cinco candidatos ao Governo de Sergipe. A ordem de publicação foi definida através de um sorteio com a presença de representantes dos partidos políticos dos candidatos.
Natural do Rio de Janeiro, Airton, de 51 anos, é filho de policiais federais. A família se mudou para Sergipe em 1973, após a morte da mãe. Ele conta que o avô paterno era um grande produtor e comerciante de algodão de Itabaiana. O pai tinha ido morar na capital carioca por querer outros rumos na vida. “Ele não queria trabalhar na roça e foi embora em um pau-de-arara com 14 anos”, afirma.
Passou no vestibular para Ciências Biológicas na Universidade Federal de Sergipe (UFS), mas abandonou o curso por causa da política. “No decorrer do curso, me envolvi com o DCE e vi que aquilo era minha vocação. Eu queria mudar o país de alguma forma. Participei de quase todas as manifestações estudantis, desde a primeira sobre a meia passagem e o aumento do bandejão”, relembra.
Airton diz que, apesar de se identificar com o movimento estudantil, queria algo mais. “Entidades como o DCE são muito importantes, pois fazem o papel de reivindicar. Porém, elas não têm a caneta. Não tem o poder de mudar a situação”, argumenta. Sendo assim, ele decidiu se filiar em um partido político: o PMDB, legenda em que ficou até 2010, quando saiu para ajudar a fundar o Partido da Pátria Livre.
Airton aposta na industrialização (Foto: Patrícia Cavalho/G1)Airton aposta na industrialização
(Foto: Patrícia Cavalho/G1)
Casado, pai de uma filha, Airton tem como meio de vida o comércio. “Tive alguns salões de beleza aqui em parceria com a esposa, que é cabelereira. Mas já estou começando a perder esse vínculo, porque a política não está deixando. Comércio você tem que está encima, senão o negócio não anda”, revela.
O candidato conta que chegou a desistir de outras opções somente para seguir em busca daquilo que lhe dava satisfação.“Sempre quis ter um negócio próprio. Fiz vários concursos públicos. Passei em alguns, mas não me adaptei. Vi que aquilo ali não era o meu negócio. Recebi muita crítica em casa, mas segui em frente. Joguei tudo para o alto e fui fazer o que eu gosto e passei a trabalhar com comércio e política. Não adianta querer estar em um lugar se você não tem motivação”, garante.
Candidato detalhou planos  (Foto: Patrícia Cavalho/G1)Candidato detalhou planos
(Foto: Patrícia Cavalho/G1)
Airton é coordenador da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), de onde herdou o apelido. Essa é a primeira eleição que ele disputa – assim como o próprio PPL. Mas o candidato revela que a meta do partido é conseguir crescer já nessas eleições. “Temos a esperança de eleger, em todo o Brasil, quatro deputados federais, um governador no Maranhão, e também aqui em Sergipe”, conta. Para se eleger, ele espera ser uma opção frente ao que chama de 'mais do mesmo'.
“Não vamos inventar fórmula nenhuma e nem fazer promessa que não possa ser cumprida. Temos um partido revolucionário com uma política de responsabilidade com o povo”, afirma. Caso eleito, Airton pretende investir na industrialização, no sentido de alavancar a economia e impulsionar a quantidade de empregos em Sergipe. “A minha meta é a industrialização do Estado de Sergipe. Esse é um ponto fundamental para o Estado. Temos que bater nessa tecla, porque nenhum candidato se preocupa com isso. Iremos criar emprego para a juventude. Temos condições para isso. Seguramente, se fizermos uma boa política, temos condições de criar 500 mil empregos diretos e indiretos”, assegura o candidato.
Na entrevista, o G1 pediu que o político respondesse perguntas feitas a todos os candidatos, sobre trajetória política e os temas que mais preocupam os eleitores. Confira as respostas.
Qual o momento mais marcante na sua carreira política?
Sem dúvida foi a eleição de Tancredo Neves. Naquele momento, para nós que lutamos contra a ditadura, foi muito importante. Aquele era um xeque-mate no regime militar. Algo muito importante para mim.
Na sua opinião, qual é o principal problema de Sergipe? Qual sua proposta para resolvê-lo?
A industrialização. Temos o petróleo e precisamos extrair essa riqueza. Trazer empresas para contratar e tirar isso do fundo do mar. Temos que ter um polo petroquímico e uma refinaria que a Petrobrás tem que construir. Formaremos uma cadeia de óleo e gás, integrada de logística e distribuição.
Como deve ser o Sergipe do futuro?
Como uma Macaé: extremamente avançada no sentido de indústria e comercio pela força da produção do petróleo.
Cite propostas para cada uma destas áreas: saúde, segurança, trânsito e educação.
- Saúde: pagar melhor o pessoal operacional, botar estrutura nos postos de saúde, construir hospitais, e manter as Unidades de Pronto Atendimento em condições de atender bem a população carente, com dignidade, qualidade, e com respeito a população.
- Segurança: pagar melhor os nossos profissionais, aparelhar as polícias e fazer uma segurança que funcione, com rondas diárias e um cronograma de combate à violência mais efetivo.
- Trânsito: temos que investir mais no transporte popular, fazer corredores de ônibus, melhorar os terminais, baratear as passagens, trazer o BRT, uma linha de metrô para o Sergipe. Aracaju cresceu. Temos que estudar outras alternativas de transporte que não seja ônibus ou táxi.
- Educação: temos que fazer uma revolução na educação. Com o investimento na industrialização, teremos a necessidade de formar profissionais capazes de entrar no ramo competitivo e de tecnologia. Temos que criar uma Universidade Estadual e instituir a escola em tempo integral.

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Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
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