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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

CANDIDATOS AO GOVERNO DE SERGIPE: 'O Sergipe do futuro é o que queremos' diz candidato do PMDB

Jackson Barreto é candidato à reeleição pelo PMDB (Foto: Daniel Soares/G1)Jackson Barreto é candidato à reeleição pelo PMDB (Foto: Daniel Soares/G1)
Se a vida de um candidato ao Governo já não é lá muito fácil, imagine a de quem aceitou o desafio de passar pelo árduo processo eleitoral enquanto se divide com a missão de continuar governando. Essa é a situação atual de Jackson Barreto (PMDB). Pouco antes de receber o G1, em sua sala no Palácio de Veraneio, residência de descanso dos governadores em exercício de Sergipe, ele fazia o seu trabalho rotineiro. Essa situação contrasta com a de candidato à reeleição pela Coligação 'Agora é o povo', composta por PMDB/ PT / PSD / PC do B / PRTB / PDT / PRP / PROS / PSDC / PMDB / PSB / PRB.
Jackson trabahla para reeleição (Foto: Daniel Soares/G1)
Desta segunda-feira (4) até a sexta-feira (8), oG1 publica os perfis dos cinco candidatos ao Governo de Sergipe. A ordem de publicação foi definida através de um sorteio com a presença de representantes dos partidos políticos dos candidatos.
A pilha de papéis sobre a mesa demonstrou que o ato de governar Sergipe não estava parado por causa da campanha. “Nunca tive essa experiência de ser candidato e ao mesmo tempo administrar. Preciso dividir o meu dia entre ser candidato, ser administrador e governar. Mas sei que tenho que colocar a administração em primeiro lugar, pois são questões que você tem que dar soluções rápidas senão as coisas agravam”, descreve Jackson.
Sergipano natural de Santa Rosa de Lima, Jackson Barreto tem 70 anos. Filho de uma professora e de um comerciante, ele e a família formam morar em Aracaju no intuito de melhorar de vida. Na juventude, chegou a trabalhar no Mercado Tales Ferraz, em uma loja de tecidos, antes de ingressar nos Correios para trabalhar entregando telegramas. Na época, ele tinha 15 anos. “Entreguei muitos telegramas no Palácio Olímpio Campos. Chegava lá fardado, com gravata preta. Me lembro como hoje”, comenta.
Estudou o ginásio no Colégio Atheneu, onde fez parte do Grêmio Clodomir Silva. De lá, passou no vestibular para cursar direito no início de um dos períodos mais tenebrosos da história brasileira – a Ditadura Militar. Isso influenciou diretamente na formação política de Jackson. “Na época da ditadura uma época muito difícil porque ou você se acomodava ou você tinha que ser um lutador, não tinha como fugir da luta naquele momento”, comenta o governador.
Jackson diz que quer construir Sergipe do futuro (Foto: Daniel Soares/G1)Jackson diz que quer construir Sergipe do futuro
(Foto: Daniel Soares/G1)
Iniciou, então, a militância contra o regime de forma clandestina na ala da juventude do Partido Comunista – com panfletagens, reuniões e até com pichações. Por essa conduta de embate contra a ditadura, chegou a ser preso por três vezes no início da década de 1970. A última, quando já era deputado estadual, na lendária Operação Cajueiro, que prendeu vários militantes de esquerda sergipanos no carnaval de 1976.
“Me apanharam na Assembleia Legislativa e me levaram no quartel do Exército para fazer acareação com os companheiros que estavam lá. Fizeram comigo e o Marcélio Bomfim.  Depois fui denunciado no inquérito e enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Respondi processo junto à 6ª Região Militar, mas fui absolvido. No entanto, a Procuradoria Militar recorreu junto ao Superior Tribunal Militar, mas fui inocentado mais uma vez”, recorda Jackson.
Em mais de quatro décadas de vida política, ele já ocupou vários cargos: vereador, prefeito de Aracaju, deputado estadual, federal, e vice-governador, cargo que ocupava até antes do falecimento do ex-governador petista Marcelo Déda, em dezembro do ano passado.
Jackson Barreto: "temos a consciência tranquila" (Foto: Daniel Soares/G1)Jackson Barreto: "temos a consciência tranquila"
(Foto: Daniel Soares/G1)
Como prefeito de Aracaju, conta ter feito pelo um trabalho em prol da periferia da capital. “Tive a visão de direcionar os recursos à periferia para mudar a realidade de muitos problemas na saúde, áreas sem drenagem sem pavimentação, sem escolas, sem creches, sem praças. Me preocupei com esse lado. Fiz uma politica de inclusão por compreender que as oportunidades que eu tive na vida quem me deu foi a educação pública. Me acho fruto dessa inclusão através da escola pública”, afirma Jackson Barreto.
Na entrevista, o G1 pediu que o político respondesse perguntas feitas a todos os candidatos, sobre trajetória política e os temas que mais preocupam os eleitores. Confira as respostas.
Qual o momento mais marcante na sua carreira política?
Eu acho que o fato marcante foi o julgamento na Auditoria Militar. A tensão que nós vivenciamos naquele momento de sermos condenados e, ao invés de ser condenados, fomos absolvidos.
Na sua opinião, qual é o principal problema de Sergipe? Qual sua proposta para resolvê-lo?
Acho que o maior problema que nós temos aqui em Sergipe é relacionado à saúde. Mas fizemos investimentos de mais de 300 milhões e estaríamos numa situação muito mais difícil se não tivéssemos tido a visão de fazer os investimentos que fizemos. Acredito que na área da saúde nós temos a consciência tranquila de que fizemos muito investimentos, mas precisamos fazer muito mais. Para que se tenha uma ideia, o Huse hoje, com toda essa estrutura que nós temos é um custo que chama atenção: R$ 1 milhão por dia.
Como deve ser o Sergipe do futuro?
O Sergipe do futuro é esse que estamos querendo construir. Com uma saúde mais estruturada, a segurança mais forte, uma educação ainda mais moderna e desenvolvimento para a população.
Cite propostas para cada uma destas áreas: saúde, segurança, trânsito e educação.
- Saúde: buscar aumentar quantidade de recursos para o custeio da rede, uma vez que existe uma demanda muito grande para a manutenção. Ao mesmo tempo, ampliar a estrutura disponível.
- Segurança: precisamos aumentar o efetivo da Polícia Militar e fazer investimentos em equipamentos, armamento, fardamento e veículos. Aumentar o efetivo em Aracaju, botar polícia nas ruas.
- Trânsito: temos que facilitar na construção de corredores de transportes para a mobilidade e criarmos alternativas de reestruturar a malha viária da Grande Aracaju.
- Educação: a educação moderna hoje exige muito da parte do governante uma melhor qualidade de ensino, até para melhorar o nível de aprovação nas escolas. Precisamos investir muito na qualificação profissional. Temos que não abandonar o ensino convencional, tradicional, mas precisamos investir muito na qualificação profissional para dar oportunidade a nossa juventude e poder colocar os jovens no mercado de trabalho.

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Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
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