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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

CANDIDATOS AO GOVERNO DE SERGIPE: 'Para ser governador, é preciso ter a coragem que eu tenho' diz Betinho

Betinho mostra fotos e fala da vida em família (Foto: Patrícia Cavalho/G1)Betinho mostra fotos e fala da vida em família (Foto: Patrícia Cavalho/G1)
Alberto dos Santos, o Betinho, 58 anos, diz ser um homem de coragem. Como argumento, o candidato do PTN ao Governo de Sergipe considera o fato de que irá para a campanha eleitoral sem uma chapa formada por candidatos para outros cargos. Ele recebeu o G1 em sua residência em São Cristóvão e traçou um perfil sobre a própria personalidade.
Betinho é um dos cinco candidatos ao governo (Foto: Arte/TV Sergipe)
Desta segunda-feira (4) até a sexta-feira (8), oG1 publica os perfis dos cinco candidatos ao Governo de Sergipe. A ordem de publicação foi definida através de um sorteio com a presença de representantes dos partidos políticos dos candidatos.
“Fiz questão de sair sem deputado estadual, sem federal, sem senador. Se acontecer o sucesso na empreitada, não irei dever a minha cabeça à ninguém. Para ser governador, é preciso ter coragem, e eu tenho”, dispara. Segundo o próprio, essa personalidade audaz vem da sua história de vida.
Filho adotivo, Betinho conta que foi pego pelos pais de criação aos três dias de vida. No caminho para casa, em São Cristovão, o ônibus em que ele estava virou. “Tive sorte em sobreviver, mas um tio ficou entre os mortos desse acidente”, conta ele. Aos cinco anos, o pai adotivo faleceu. Aos 15, foi a vez da mãe. “Fui então criado por um tio, um empresário bem sucedido de São Cristovão”, conta.
Aos 18, se alistou na Marinha, onde ficou por um ano. Depois, voltou a trabalhar com o tio. O conhecimento para os negócios obtido com o parente o fez seguir pelo mesmo ramo. Não tardou para ele conseguir um emprego fora do seio familiar. “Meu primeiro emprego foi como promotor de vendas em uma indústria de bebidas. Com oito meses, fui promovido a supervisor Norte/Nordeste. Me destaquei por ter conseguido ser o primeiro vendedor do Brasil na época”, afirma Betinho.
Betinho recebe a equipe do G1 em sua residência (Foto: Patrícia Cavalho/G1)Betinho recebe a equipe do G1 em
sua residência (Foto: Patrícia Cavalho/G1)
Anos depois, foi contrato por uma indústria de amido de milho. Não tardou para ele mudar de empregado a patrão. Além de comprar a indústria ele a transferiu para São Cristovão. Ampliou o leque de produtos para farináceos e passou a comercializar para o Governo utilizar o alimento na merenda escolar.
Decidiu entrar para a política motivado pelo amor à cidade em que mora. “Sou apaixonado por São Cristovão. Eu queria fazer mais pela minha cidade. Tentei como empresário, mas vi que poderia fazer mais se eu entrasse na vida pública”, assegura. Foi assim que ele se elegeu vice-prefeito, aos 32 anos, pelo PSB. Deixou o cargo para se candidatar à Câmara Municipal, se elegendo com uma votação recorde na época.
Quando terminou o mandato, a vida empresarial o levou para caminhos distantes: foi ser diretor de uma multinacional no Paraná. Mas a política não ficou de lado. Tentou ser prefeito da cidade em quer morava, mas perdeu a eleição por 332 votos. Voltando para São Cristovão, se elegeu novamente vereador. Tentou ser deputado estadual, ficando como quarto suplente. Agora, ele mira o Governo de Sergipe.“Por achar que o estado tem que ter opções, resolvi me candidatar. Temos candidatos com a idade já avançada. É preciso entender que, por mais disposição que se tenha, não se compara a alguém mais novo. É preciso dar oportunidades para que outros mostrem o seu trabalho” argumenta.
Betinho fala da sua trajetória durante vista em sua residência (Foto: Patrícia Cavalho/G1)Betinho fala da sua trajetória durante vista em
sua residência (Foto: Patrícia Cavalho/G1)
Betinho não se formou em nenhum curso superior. “Tenho uma formatura rara, que é a da universidade da vida”, argumenta. Atualmente, é empresário do setor de eventos. Casado, pai de seis filhos, ele espera, caso eleito, levar o conhecimento da vida para a administração estadual. “A base de qualquer cosia é a família, primeiro você tem que ter uma família, você primeiro tem que administrar o seu lar, para depois administrar o lar dos outros”, comenta o candidato.
Na entrevista, o G1 pediu que o político respondesse perguntas feitas a todos os candidatos, sobre trajetória política e os temas que mais preocupam os eleitores. Confira as respostas.
Qual o momento mais marcante na sua carreira política?
O momento mais marcante da minha vida foi que eu era vice-prefeito e depois me elegi o vereador mais votado.
Na sua opinião, qual é o principal problema de Sergipe? Qual sua proposta para resolvê-lo?
O maior problema, na minha ótica é saúde. Em Sergipe especificamente a gente tem que colocar saúde na frente, porque o caos que foi gerado no estado, pessoas que não se preocuparam em resolver o problema da saúde de Sergipe. Alguns anos atrás, a saúde funcionava bem. Após algumas administrações a coisa mudou. O maior exemplo que nós temos hoje é o Hospital de Urgência. Quem se lembra do Huse há dez anos jamais vai poder comparar com hoje. Para mudar isso, devemos investir na melhoria do gerenciamento dos problemas.
Como deve ser o Sergipe do futuro?
Com saúde, educação e segurança de qualidade com foco na gestão e na administração consciente. Por que recurso tem. O que falta são pessoas com competência para gerir.
Cite propostas para cada uma destas áreas: saúde, segurança, trânsito e educação.
- Saúde: O problema da saúde é uma questão de administração. A saúde tem verba. O dinheiro existe. Só precisa que o gestor tenha competência para poder gerir e administrar. Não é contratando e terceirizando a saúde que se resolverá o problema. Quem matou a saúde de Sergipe foram essas terceirizações. Vamos acabar com isso.
- Segurança: penso em um modelo de segurança diferenciado. Pernambuco é um exemplo interessante que poderia ser copiado. Lá, Polícia Militar e a Civil trabalham em área de atuação, inclusive, usando tornozeleiras. Eles não podem ultrapassar aquela área enquanto estiverem em serviço. Na proporção que vai diminuindo as ocorrências naquela área, os profissionais ganham uma gratificação para incentivar o bom trabalho. Quero fazer algo parecido aqui.
- Trânsito: nunca existirá um transporte digno em Sergipe enquanto for permissão ao invés de concessão. Os administradores passados não tiveram coragem de fazer uma licitação pública. Eu farei diferente.
- Educação: Educação é gestão. Esse é o grande problema dessa área atualmente. Vou trabalhar de modo a melhorar a qualidade da educação como um todo.

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Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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