Foto: Arquivo Pessoal/ Aracylleny Santos
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Uma mulher morreu após fazer uma aplicação para aumentar o bumbum na última sexta-feira (24), em Goiânia. Maria José Medrado de Souza Brandão, 39 anos, fez o procedimento em uma clínica estética da cidade. Lá, uma mulher que se apresentou como biomédica, injetou o hidrogel Aqualift na paciente que faleceu no dia seguinte à realização do procedimento no Hospital Jardim América, com suspeita de embolia pulmonar.
Em entrevista ao G1 Goiás, uma amiga da vítima explicou que Maria conheceu a biomédica pela internet, onde ela também anunciava os serviços.
Maria não teria gostado do resultado da primeira sessão e, quinze dias depois, resolveu fazer uma nova aplicação do produto para correção. Logo após passar pelo procedimento, na manhã do dia 24, Maria começou a passar mal quando já estava em casa. Segundo a família, ela estava com falta de ar e dor de cabeça.
Maria não teria gostado do resultado da primeira sessão e, quinze dias depois, resolveu fazer uma nova aplicação do produto para correção. Logo após passar pelo procedimento, na manhã do dia 24, Maria começou a passar mal quando já estava em casa. Segundo a família, ela estava com falta de ar e dor de cabeça.
A empresa Rejuvene Medical, responsável pelo Aqualift no Brasil, informa em seu site oficial que o produto possui o “devido registro” na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e disse que só irá se pronunciar após a divulgação do laudo pelo Instituto Médico Legal, previsto para ser finalizado na próxima sexta-feira (31).
A família da vítima registrou um boletim de ocorrência ainda no sábado, e nesta segunda-feira (27), o caso foi transferido à Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). Além dos familiares, a suposta biomédica deverá ser ouvida pela polícia, que também aguarda o resultado do laudo do IML.
“Temos que averiguar se ela tem qualificação para realizar o ato, o que ocorreu durante o procedimento. Confirmando o erro, ela vai ser indiciada por homicídio culposo”, disse a delegada Tatiana Barbosa ao G1. De acordo com o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás, qualquer procedimento invasivo no glúteo deve ser realizado somente por médicos devidamente qualificados.
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