Foto: Rodolfo Stuckert/ Agência Câmara
Por alguma razão, por mais que se esperasse que o Congresso Nacional fosse renovado para melhor, o que se observa é a ausência de sinais neste sentido. É natural que seja necessário aguardar os trabalhos do próximo Congresso para se chegar a uma conclusão sobre esta assertiva. Os eleitos é que, à primeira vista, a resposta é negativa. A renovação dos quadros parlamentares não foi maior do que o esperado, pelo contrário. Velhos políticos estão de volta. Mas se observa algumas renovações, principalmente do sexo feminino no Senado, assim como a eleição de José Serra. Serão senadores que poderão ser marcantes. Quanto à Câmara dos Deputados, em princípio não há o que festejar. Deve-se esperar, também. Há novidades a festejar, como a queda dos Sarney no Maranhão, acabando a oligarquia de 50 anos no estado. O PMDB, que é um partido acostumado a manejar o poder, cresceu, enquanto o PT sofreu uma baixa razoável no Legislativo. Cresceu o PSDB, pela força dos votos obtidos por Aécio em São Paulo e, de resto, no Brasil. De certo modo, com os escândalos que afloram como o da Petrobras, o da Operação Lava a Jato, que poderá render novidade neste mês ou, quando muito, antes do final do ano, os parlamentares poderão ficar com as orelhas em pé. Pelo entendimento de que o Brasil está numa guerra contra a corrupção. Será difícil, então, meter a mão no cofre.
por Samuel Celestino
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