Foto: Reprodução
Na semana que vem, a capoeira de roda deve ser reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Paris, na França. A capoeira já reconhecida como patrimônio cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2008. A prática envolve canto, instrumentos típicos como o berimbau e o atabaque, em uma roda, onde os golpes se confundem com dança. No dossiê de candidatura, de 25 páginas, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Brasil listou uma série de ações para difundir a modalidade. O Iphan também propõe medidas de salvaguarda orçadas em mais de R$ 2 milhões, como a produção de catálogos e encontros. Segundo o instituto brasileiro, o documento destaca que o registro vai favorecer a consciência sobre o legado da cultura africana no Brasil e o papel da capoeira no combate ao racismo e à discriminação. No dossiê, é lembrado que a prática da capoeira chegou a ser considerada crime e foi proibida durante um período longo da história (até a década de 1970). Atualmente, a capoeira é praticada em vários países. “A capoeira é uma manifestação cultural de muitas dimensões. É ao mesmo tempo luta, dança e jongo, tão ligada à nossa história, à nossa sociedade, que é um pouco do que é o povo brasileiro”, declarou a diretora do Departamento do Patrimônio Imaterial do órgão, Célia Corsino à Agência Brasil.
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