Susan Mellen, de 59 anos, passou 17 anos em uma prisão na Flórida, Estados Unidos, após ser acusada de um assassinato que não cometeu. Nesta sexta-feira (21), porém, ela foi declarada factualmente inocente, recebendo US$600 mil (cerca de R$1,5 milhão) do estado como compensação pelo "erro".
A americana disse estar "grata demais" pela decisão, que veio cerca de seis semanas após sua condenação ser anulada e ela ter sido liberada de uma prisão estadual.
Foto: Reprodução/Daily Breeze
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Susan teve a condenação pelo espancamento até a morte de um morador de rua cancelada. Ela havia sido mal representada no tribunal e, ainda, uma mulher declarou tê-la ouvido confessar o crime. Foi descoberto que esta mulher era uma mentirosa habitual.
Sua condenação por planejar o assassinato de Richard Daly na casa onde morava com outras pessoas foi inteiramente baseada no depoimento de testemunhas. Posteriormente, três integrantes de uma gangue foram ligados ao crime. Um deles passou por um detector de mentiras e afirmou que Susan não tinha participado.
O investigador que prendeu a americana foi o mesmo responsável por um caso ocorrido em 1994, que condenou duas pessoas e, posteriormente, elas foram inocentadas.
A inocência de Susan lhe permitirá que reivindique do estado US$100 por cada dia que ficou presa. Ela estava falida ao sair da prisão.
Foto: Reprodução/Daily Breeze
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Em entrevista a jornais locais, a inocentada disse que chorava todas as noites na prisão, mas que nunca perdeu a fé de que voltaria a ver os três filhos, agora adultos. Eles tinham entre sete e nove anos quando a mãe foi presa.
Susan rabiscou na sola dos sapatos a palavra "liberdade", esperando que um dia caminharia livre.
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