A OAB/SE emitiu nota sobre as denúncias de irregularidades na aplicação de recursos oriundos de subvenções da Assembleia Legislativa.
Apuração das irregularidades na aplicação das verbas de subvenção do Poder Legislativo do Estado de SergipeA Ordem dos Advogados do Brasil – Secção de Sergipe após tomar conhecimento do oferecimento pela Procuradoria Regional Eleitoral no último dia 18.12.2014, de diversas ações judiciais perante o TRE/SE, narrando supostas irregularidades na aplicação de verbas de subvenção disponibilizadas pela Assembleia Legislativa do Estado para serem destinadas a entidades filantrópicas e de assistência social, vem a público cobrar empenho das instituições envolvidas na apuração de pretensas irregularidades e no julgamento de referidas demandas, reputando graves as acusações e estarrecedores os fatos revelados.
As últimas notícias veiculadas pela imprensa local e nacional apontam para a existência de fortes indícios de malversação de recursos públicos, demonstrando fragilidade no controle e fiscalização da aplicação de verbas pertencentes ao Erário.
Ademais, impende que o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe adotem providências no escopo de também investigaram os desdobramentos administrativos, civis e penais de referidas condutas, promovendo a abertura de procedimentos disciplinares e o ajuizamento das medidas jurídicas cabíveis, no intuito de responsabilizar os agentes políticos que, por ventura, praticaram malversação dos recursos públicos.
Entende a OAB/SE ser imperiosa a mudança dos costumes e práticas políticas em nosso país e, principalmente em nosso Estado, não mais sendo possível conviver com suspeitas de desvio de recursos públicos, abuso do poder político e econômico, impedindo a existência de eleições verdadeiramente livres, apartada das suspeitas de corrupção eleitoral.
Por acreditar que voto não tem preço, mas consequência, a OAB/SE ratifica sua crença no Estado Democrático de Direito e nas instituições públicas aptas a apurarem as práticas ilícitas, responsabilizando todos àqueles que desbordarem dos preceitos éticos que devem imperar na política.Aracaju/SE, 30 de dezembro de 2014.Carlos Augusto Monteiro NascimentoPresidente da OAB/SE
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