A notícia de que o prefeito de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, é o principal investigado no esquema de desvio de dinheiro público não surpreendeu muitos moradores. Ele foi apontado como suspeito a partir de investigações da Polícia Federal. "Em três anos que ele está na prefeitura, nada ele fez", disse uma das moradoras da cidade.
Luciano Mota (PSDB) não chegou a ser preso na quinta-feira (18), mas nesta sexta-feira (19) não foi encontrado na cidade. Ele se elegeu em 2012 para governar o município de pouco mais de 117 mil habitantes. De acordo com pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), cada morador vive, em média, com menos de R$ 700 por mês.
Segundo a Policia Federal, a quadrilha chefiada pelo prefeito desviava verbas dos royalties do Petróleo e do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele tirava dos cofres da cidade entre R$ 10 e 30 milhões por mês.
Luciano Mota ganha como prefeito R$ 25 mil. Na última declaração à Receita Federal não informou nenhum bem, mas segundo a investigação levava uma vida luxuosa. Só em carros o suspeito teria uma fortuna, de acordo com informações da polícia. Entre eles uma Ferrari, avaliada em mais de R$ 1 milhão. Os veículos foram apreendidos.
A investigação revelou que ele também tem hábitos que custam caro. Teria gastado R$ 45 mil em 10 ternos. Além disso, o prefeito teria uma mansão em Mangaratiba.
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