Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado
Uma das maiores companhias do mundo no setor de alimentos, o Grupo J&F pode ter feito negociações com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, de acordo com documentos da Operação Lava Jato divulgados por reportagem do Estado de S. Paulo. O grupo engloba a marca de venda de carnes Friboi. Costa é um dos personagens centrais da operação da Polícia Federal (PF), desbaratado em 2014, e ocupava a alta cúpula do Executivo da Petrobras durante os governos petistas. Ele foi preso e liberado pela PF após prestar depoimento em acordo de delação premiada. Os agentes da Polícia, durante as buscas contra as principais empresas investigadas, encontraram em março rastros da JBS em uma planilha arquivada no computador pessoal de Costa. O documento em questão seria um contrato de prestação de serviços de consultoria firmado pelo ex-diretor e o grupo em dezembro de 2012, dois meses após a sua saída da Petrobras. Na agenda pessoal de Costa, outros indícios: valores retornados ao caixa da J&F e a divisão de verbas. Outros detalhes como contratos na carteira da Costa Global – empresa de consultoria do ex-diretor, também investigada por integrar o esquema de desvios – e datas de reuniões foram encontrados. Para a PF, os percentuais anotados por Costa em sua agenda pessoal se referem às comissões em benefício ao ex-diretor sobre os negócios fechados.
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