A Estre Ambiental tem contrato com municípios de Sergipe e, por algum tempo, tentou ser a responsável pela coleta do lixo em Aracaju.
No último sábado, o jornal O Globo publicou duas martérias detalhando como a Estrre apareceu na Lava-Jato:
Paulo Roberto Costa afirmou que foi Fernando Soares quem lhe apresentou também o dono da Estre, cujo escritório fica em frente à sede da Petrobras no Rio. Segundo ele, depois de algum tempo Soares teria passado inclusive a trabalhar no escritório da Estre.Segundo levantamento do GLOBO, a Estre tem R$ 875,3 milhões em contratos com a Petrobras.
O nome da Estre aparece na Lava-Jato como uma das empresas que depositaram para empresas de fachada criadas pelo esquema de Paulo Roberto Costa, que montou um sistema paralelo ao de Youssef para conduzir cobrança e repartição de propina de empresas de menor porte.
A Estre Ambiental, empresa citada por Paulo Roberto Costa como ligada ao lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, é conhecida como uma gigante do setor de coleta de lixo e tratamento de resíduos sólidos. Mas nos últimos anos tem ampliado sua atuação na área de petróleo. Em depoimento à Justiça, Costa afirmou que Soares parecia próximo de Wilson Quintella Filho, fundador e principal sócio da Estre. Tanto que o lobista usaria um escritório da empresa no Rio, próximo à sede da Petrobras, como base para suas visitas à estatal. Procurada pelo GLOBO, a Estre não quis falar sobre o assunto.
De fato, a Estre tem um escritório no 9° andar do edifício 118 da Rua Senador Dantas, a apenas 150 metros da Petrobras. Ali funciona a Estre Petróleo Gás e Energia, braço do grupo para equipamentos e serviços do setor. A empresa tem cerca de R$ 845 milhões em contratos com a Petrobras, para quem aluga sondas terrestres no Nordeste. Também atua na montagem e manutenção de dutos e tanques.
Leia mais clicando aquiO crescimento exponencial da Estre nos últimos anos rendeu ao seu fundador, Wilson Quintella Filho, o apelido de “rei do lixo”. O pai dele, Wilson Quintella, foi presidente da Camargo Corrêa, investigada na Lava-Jato. Em 2011, Quintella Filho comprou da construtora a empresa de coleta de lixo Cavo por R$ 610 milhões, em mais uma da série de aquisições recentes da Estre.
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